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1822. Carta de um dos membros da quadrilha de João da Mata para seu tio.
Autor(es)
Anónimo 68
Destinatario(s)
Anónimo 254
Resumen
O autor envia uma carta de extorsão a seu tio, ameaçando-o de morte, caso não cumpra as exigências feitas.
Texto: -
[2]
isto he pa
Vmce ter mais amizada a este seu
sobrinho
[3]
esta he
a Resposta q eu lhe
mando da Carta dos meus
amos
[4]
e Veja
bem como cumpre esta
palavra
e o que elles lhe ped pa mim
p m Vejo
na huma prizão
[5]
e
Vmce já não se
lembre do seu sobrinho
q lhe tem
dado tanta
dinhro a ganhar; e mais
os meus
companheiros
[6]
eu aquy não
lhe posso Valer
[7]
eu q
pertendo he
este dinhro sem demora do tempo
pois
he mto preçizo, e asim
qro aReçeber
entre em quatro dias quando
não
mando mattar tudo qto tem
[8]
man
do encher
corpo da facadas
[9]
não
quera ficar perdido p tão pouca
dinhro
[10]
se lhe mandar alguma carta
q não leva sinal egual q
Vmce cá
tem não faça cauza della,
Vmce
mto bem conheçe o meu sinal
q eu lhe mandey q he
d obreia fei
to p
modo de hum sello e pegado
na mesma Carta, mandara este
este
dinhro ao Hospl
da Sta Clara
[11]
en
tregue ao João
da Matta prezo da
Gallea na 2a Emfermaria
[12]
o porta
dor
ha de levar da ma mão hum
sinal egual
q
Vmce cá tem e hum
recibo em como foy
entregue.
[14]
Deste Seu Creado
João da Matta
[15]
PS
Dará meia moedas ao portador
desta do mesmo
dinhro e mandame a demazia
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