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1540. Carta de Fernão Mendes, procurador, para João de Melo, inquisidor.
Autor(es)
Fernão Mendes
Destinatario(s)
João de Melo
Resumen
O autor tenta interceder junto do destinatário para que reconheça a inocência de um réu que ele representa.
Texto: -
[2]
este he o mais desẽparado homẽ q pode
aV no mũdo poq nũqua po elle me requereo
alma viva nẽ deve ter quẽ delle se doya e po
yso nõ fiz tão larga pva como podya/ sd
satis est q hũa agueda fereira q aqui
testemunhou lhe he suspcã e seu mdo roque
pinhro poq lhe devẽ dro e negãolho
[3]
e sobre
yso pasarão palavras como diz joana gomez
aas 18 folh
[4]
e tanbẽ ma nunez ta lho deve
[5]
e
folgão de o V pdido po nõ cobrar o seu.
[6]
Itẽ depõe falsisimo a ageda fereira mil
falsidades poq diz q po cerimonia tirava
pão e deitava ẽ hũ cesto o q nũqua foy ceri
monia nẽ faz de comer aa quĩta fra
pa a sesta nõ he cerimonia
[7]
e diz mil patra
nhas ex q sibi nõ est redẽdz
[8]
e diz q guardava os sabados nõ
he pva q o fizese po cerimonia poq são
as tas q o dizẽ susptas
[9]
e mais podiase
esto faz sẽ cerimonia q cãsado de toda
a semana / e tẽdo jaa pedidas suas es
mollas q comũmte os homẽs nobres fazẽ
aa sesta fra In memoriã de dici passio
nis dnĩ/ queria quereria folgar hũ
pouco ao sabado/ q sẽpe uzão estar
os homẽs cãsados/
[10]
e po yso chamão os
escolares hoão sabatina aa q he
breve/
[11]
e este pobre velho pva q se comũgava
e cõfesava e hia ha igreja igĩ de
bet absolvi ira peto
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