Visualización por frase 1793. Carta de Menezes para anónimo. Autor(es)
Meneses
Destinatario(s)
Anónimo401
Resumen
O autor explica ao destinatário que tentou visitá-lo na prisão mas não conseguiu, de medo de ir ele próprio preso. Pede notícias de quem está e não está na cadeia e lembra umas "sapatas", de que precisa por estar descalço.
Texto: Transcripción Edición Variante Normalización - Colores
[1]
Eu sei o qto devo a tua fiel ami
zade e por iso the rogo me não
desprezes
[2]
he verde q eu fui a ca
da aonde tu estavas e qdo the man
dava chamar ja o ladrão do
trocato me estava jurando pella
pelle :
[3]
ja tu sabes q o maroto
do Mello mandou chamar o Me
nistro do Bo dos remollares q serve
pello rosio e q elle e otro maro
to q anbos nada sabem de mim
q me forão culpar no q aque
lla Snra me chamava ;
[4]
Eu ja
na bespora tinha feito as pazes
com ella mas nada bastou pa
o dezavergonhado do Mello
fazer a sua maroteira
[5]
com q fa
lla tu ao Machado e dizelhe q
eu lhe mdo pedir o favor de me avizar
do q ha de novo porq a mim ainda
me não procurarão se bem q eu estou
siguro
[6]
quero q me digas se o matias
esta prezo
[7]
e o sabolla se foi a se
gredo
[8]
e o Maxado q veja se sabe
a cauza por q se não bolle nisto se
o Menistro hiria dar parte ao Intendente
ou o q sabe elle ;
[9]
Vê tu o q lhe podes
sacar do buxo e mandamo dizer como
Ao do C q hes
[10]
se ja tens alguma boa
nota mandama q a hadees tirar
como ma
[11]
as sapatas q me são mto por
sizas q estou descalso
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