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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1220

1567. Carta de Francisco Dias Mendes para Diogo Mendes Peixoto, seu sobrinho.

Autor(es)

Francisco Dias Mendes      

Destinatario(s)

Diogo Mendes Peixoto                        

Resumen

O autor queixa-se do comportamento de Heitor Mendes, seu filho.
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Ao muyto magco snor o snor dioguo mendez peyxoto em lxa o snor meu sobrynho sor sobrinho

mynha molher me deu cõta das merces he boas obras q depois q sahi desa cidade Recebeu de vm e da sora brytiz lopez noso sor prymyta lhe dar muyta paz e saude e filhos de bemcão pa fazerẽ seu sãto servico e aos q lhe bem querẽ e me chege a tempo pa servir estas as mais q devo a vm e a sora brytiz llopez

quanto a deferenca do sor voso pay vm ao tpo q chegey a esta villa me diserã a sra vosa avoo e tios se maravylhavão muito de mÿ p o não comcertar e eu lhe dise q sabia deso não o quyserão crer de modo q so estava nesta villa tão pubryco e notorio como esta cidade e eu sẽ cullpa pq bem sabe vm quanto trabalhos pois como citar ds sabe por quem ficou e pdoa quẽ tever a cullpa pq eu não pode mais espero ds se fora tudo bem pa se fazer seu santo servico

o sor seu pay meu Irmão me espeveu dizendo q mynha molher tomara o moço a eytor mẽdiz tẽdo lho asoldadado desd o mes de Janro e outras cousas queyxando se dello dizendo q a sua partida bradara elle e o Imjuryara eu lhe respondi o q me pareceu e pasava na vdade e como tenho a vm na vomtade como filho e he Rezão p lho devermos eu e minha molher lhe darey conta do q passa pa saber como tudo he pelo comtrario do q diz meu filho pq seu fundamto foy v se podia herdar toda minha fazda vida he fimgir q se qria ir p ese mũdo e fez cartas pa vm e outras pas q dizia ãtre outras cousas q no vall de Josafa se acharião he q não avia de ir a lxa pois o casaram elle esta pesemte e q lhe avia de dar o q perdia e isto a fim q eu ficaria menos cabado de minha homra e pallavra do q tinha asẽtado o sor meu irmã olhãdo elle a merce q lhe ds niso fez tudo a fim de me llevar minha fazda pa sy p qlqr modo q podese p o tirar daqelle preposito he cõtumacia asẽtamos lhe ẽprestase o moco pa mãdar a bizcaia como mãdou Recadar a ẽprega q la tinha fco he não pa o tirar de mÿ pois ds seja louvado tenho neçesidade delle he doutro e agora pos pee de vdade q eu lho asoldadara e me pagara a soldada delle nas cõtas q fizemos ds jurado fallso testemunho e de maa gẽte pq se eu tal pmetera eu o cumpryra e minha molher o mesmo ainda q Relevara toda minha fazda e a vdade he q elle não avia tãto polo moco como tinha aReçeo q me daria cõtado q Recado bizcaia de minha fazda e se ficou devẽdo pq elle o tinha avysado q viese p esta villa nẽ me mostraseis Roles e papeis q trouxes segũdo o moco declarou p juramto q lhe foi dado e p eu estar imcerto do q lhe elle tinha dito dise a minha molher ao tempo q de lla vim q tãto q o moco viese de bizcaia se viese p esta villa mo mãdase logo p ter delle necesidade e sua may quãdo me aquy viu dise q lhe dese cõta de seu filho e fazia gritos e cousas q não levavã mo e eu me queyxey qua mto minha molher p fazer o q lhe eu dise e mãdar o moco logo como chegou a esa cidade e qallarse ate o tpo de sua vinda e meu filho vez de a omRar e animar e fazer mimos como os filhos de bemcã são obrigados fazer a afrontou dizendo lhe maas pallavras de modo que sayu de sua casa como ds sabe chorãdo pelo caminho e gemẽdo delle e prouvera ds q lhe disera ella o q elle merecia e a lleixou vir sẽ a querer acompanhar e não fora mto vir ela hũa ou duas jornadas e asi o cuidavã nesta villa dizẽdo cõtrairo da vdade q eu lhe asoldadara o moco e q elle q o vistira e qalcara e q bem paga vinha a soldada e ella vẽdose asi agastada delle e q tudo era mïtyra lhe mãdou o pelote he botas q elle tinha dado ao moco do chafaris d aRoios p eitor mẽdiz meu sobrinho q lho tornou a casa q tudo vallia qaisy nada e eu pagey a soldada p elle de quatro meses q o provio e aimda q lho ella lla deixara o q ela podia fazer elle se ouvera nesa ira de vir pq quere morar lxa p nhũ presoo nẽ sua may tal ouvera de cõsimtir de modo q todo seu negocio hera pq o moco viese dar cõta como deu do q pasava bizcaia como diguo de modo q ele tra minha vontade husurpou de minha fazemda dous mill he cẽto he qorẽta he cruzados como vm vera pello Rol da cõta he apõtamtos do q tẽ sy e mao Recado q fez q com esta vay q pasa na vdade e outro destes heu mãdo ao sr meu irmão pq dizia elle eitor mẽdez a todos he a giomar diaz sua molher q eu q lhe dera hũas dividas perdidas e vm p quẽ he ma fara dar copia desta e do mesmo Rol de cõta he apõtamtos a ella giomar dias minha sobrinha e aos sores carllos fco e mel mẽdez e as soras suas molheres pa q saibão o q passa pq terão pa sy q llevou nada de minha fazda pois pãte todos no meu Rosto e de minha molher dise ao sor meu irmão q lhe dese cem cruzados pa ir pagar as joias vdadeamte aqela ora fiqey atonito e Rogey a ds me dese paciẽcia pa lhe Rogar asi pragas e fallar mal e ds sabe o trabalho q Receby quãdo lho ouvy e acabar cõmygo me callar e se vm me denegar esta mce de fazer sabedores a isto os sores he snoras do Rol q digo q esta vay pesarmea diso pq me dara trabalho ais p v a cada o mesmo e lhe dyrey a vdade do q determinava faz meu filho hera lhe dotar mill cruzados p casar onde casou e ẽtregallos pamte o sor meu irmão he vosas merces bõa moeda e elle cõtra minha võtade de poder osoluto p dollo e ẽgano cuidãdo q ho avia eu de saber nẽ ẽtender tomou dous mill he cẽto e quorẽta e cruzados como diguo segdo consta da cõta de q lhe trouxerã ficãdo devẽdo bizcaia he outras partes q se interesão mais de seiscẽtos cruzados no ẽpego q se fez pa mÿ estãdo minha casa e espevyame de lla p mtas vezes q me ficava lla somte quarẽta ou RiiM mil rs e asi o afirmava no depoimto e juramto q fazia e vm mandara lhe dizer q me ẽtrege o meu e page e queria q eu e minha molher e fos sẽpre gemamos delle pq eu lhe promety nhũa cousa dote pq se lha pometera ou dera de minha llivre võtade ainda q Rellevara quãto podia s eu podia sofrer nũqa niso fallara nẽ dera Ra mas tomallo elle cõtra minha võtade parese q he obrigado a Restituirme o meu e pagarmo como digo e dar azo pa e mãdar e av meu p justa e tirar estromtos e carta d escumunhã pa se sabr a vdade de tudo pq tenho pa mÿ q he mto mais alem do q sey e fara bem e o q ds mãda e ds ẽcaRegua sua comsiẽcia ds seja todos e nos de Remedio pa fazemos seu sãto svico ẽviolhe a minha bemcã e a de ds pimamte ẽcomẽdo me merce da sora brytiz llopiz e minha molher o mesmo mill cõtos de vezes e nos farã merce beijar as mãos p nos aos sores seu pay e mai e irmãos de trãcoso a 27 de mayo de 1567 tio e svidor de vm

frco diaz mẽdez

Leyenda:

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