A autora pede ao padre confessor que a ajude e lhe dê remédio para a sua gravidez.
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Mto Rdo Snr vejo a carta de Vmce q estimandoa por sua m
e escandeliza, por outro modo pois ou Vmce não podendo
cudar eu sou criansa cuda sou tão velha q destampo
ou q istou Louca na verdade q as consternasois em q me ve
jo em remedianca q daqui la vai pouco porem inda
me não falta o juizo eu avi de aperzentar no tribunal do
sto ofisio seminhantes couzas qdo eu nem por sonhos la
quero hir bem sei eu suposto he sabeo do corpo q pa a
lma miseria so ificas remedio mas como eu nunca
ei de comfesar o q a Vmce tenho dito so porq la me não
levem e menos ao casere deste musteiro q em mto perigo
ando eu de renegar por instantes quanto mais vendo
me preza no poder das snras deste comvto q era o mesmo q
algumas comsomiremme e eu fazelo antes q elas o fize
sem nem falar niso he bom, q ja lhe digo tal acuzação
não ei de fazer o q tomara q Vmce me de com mta brev
idade algũ remedio pa o q toca ao ventre fora este tive
mais tres como lhe dezia na carta q se perdeo porem esta
va nese tempo em huma sela fichada q por algum
me fizeram favor de me emprestar q estava dezolapada
e la tive boa ocazião de emcobrir iso, mas agora q is
tou em huma publica q he a q inda me cabe, não sei
como isto a de ser se Vmce me não da algum meio, como tão
esperitual eu vendome em tal comflito me mato e perco
vida e alma o q he snr na verdade a minha ultima re
zulução; os ventres q tenho tido tem sido tres mezes quada
hũ e o q naseo erão humas couzas piquenas como monos
os quais custuma levar qm Vmce pode comsiderar os gera
agora pa se completarem os ditos tres mezes não faltão mais
q quinze dias veja Vmce em q apertos esta a minha vida
e alma, neste comvto; não ha parte de q me eu valha