PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR0717

1767. Carta de Rodrigo de Noronha Henriques de Castro e Vasconcelos para João António de Sequeira, capitão.

Author(s) Rodrigo de Noronha Henriques de Castro e Vasconcelos      
Addressee(s) João António de Sequeira      
In English

After the liberal revolution in Portugal, the state centralized the Art education by merging the teaching of Fine Arts and of Mechanic Arts. The Lisbon National Academy of Fine Arts was founded in this context in 1836 and was inaugurated in the following year. It occupied the building of the extinct Monastery of São Francisco, where a library of thousands of volumes was also available. Although its history was obviously made of changes, the Academy maintained a strong cultural, pedagogical and honorific vocation. Besides forming new artists, the Academy always gave scholarships and prizes and saw to the publication of reference works.

The documentation that we publish from its archival funds belong to a donation made in 1902 by António TomásPires (1850-1913), an ethnographer, writer, politician, and member of the National Monuments committee. He assembled documents from the 16th to the 19th century, among which many private and family letters.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Sro Joao Anto de Seqra

Depois de responder plo almocreve q levou as canastrinhas recebi a sua re-tardada. Quero passe mto bem, e qto lhe respeita: fico promptmo pa em tudo o servir.

Na do Almocreve dizia q a nova escrittura por satisfação ás impertinas de meu Pay meu sro não mudava a qualide do ajuste, porq em explicação dentro della se havia incluir nos seus annos o passado de 1766 as, e q assim não pode haver contempla-ção de premio: isto sey ha de agradar a Vmce pla subsiste verde com q quer tudo.

Dezia q ao do sro não agradesia o ver quaze tudo por cobrar, e q estando as contas como abonadas com esta dependencia o não contentaria, porq sey me disse em algũas occaziois q nunca a cobrança fizera por sua conta; e ali, e em Evora cide, e termo sempre o observara. Não lhe mandey a carta por isto, e qto mais sem nova determinação de vmce, ignorando seja lhe falla nas contas.

Dizia tãobem q seria bom mandarme dizer qto custarão os dois porcos grandes quanto os dois piquenos pa se criarem, quanto os onze marranos, pois enten-do, q a outra cabeça pa a duzia foy a q pr ca veyo; e se então foy a duzia compradas forã dos dos dois porcos grandes, e dois piquenos, então vem a ser treze com a q pr veyo, o q dezo saber.

Tãobem dizia me mandasse dizer quantos porcos, e marranos forão de pitan-ca. E qto dis perdeu com tudo pa a Roliça, e com o conductor de hida, e vinda.

Tãobem dizia me mandasse dizer qto custarão os queijos comprados o anno pas-sado, q creyo forão duas duzias, e tãobem em q importou o seu carreto, porqto me parece q a serem as das duas duzias, Vmce se prejudica na parcella em q diz importarão com o transporte em 2880 reis.

Tãobem dizia q era bem mandarme dizer de q obras erão os 11061 da parcella das obras. E dizia q com estas expressoes e resposta de Vmce faria hũa conta com boa divisão e ordem não desagradavel a todos.

Dizia Dizia q era bom mandar-me dizer se tinha promptos os conhecimtos em forma respretorios á decima do do anno, porq estes como hão de ser entre-gues ao do sro; justo q nas contas assin se declare, e q este a vmce a justa declaração, e approvação de tudo. Tudo assim expressava pa q parecendolhe respondesse ao da Letra com a sua rezolução, qual fos-se q ainda sendo contra pa mim q me pode sempre agradar. Isto repito reciozo de q a outra se perdesse; pa q vmce na mesma contingen-cia tenha o trabalho de repetir a respta á vista desta; perdoando o incomodo e enfado. Então pedimos ao do sro a procam, q Vmce pede pa se conten-der contra os Livros, e a sua benignide não merecião elles, plo se tivesse Avi-zo mais sedo, e dentro do anno, e dia tinha Lugar força nova, mas como Vmce diz q quatro, ou cinco annos trabalhão como querem, ja mau; e a contenda mais dillatada. Não o molesto mais: pa qdo for do seu agrado me tem promtmo Ds ge a Vmce ms ans Lxa em 3 de Março de 1767 ans

De VMce Mto obrigdo Vnor affectmo Dom Rodrigo de Noronha Henriques de Castro

Meu Pay meu sro o occupou a Vmce pa lhe indagar q possuia hũas herdes; e eu tenho feito diligencia, e dão me segte nota

A herdade de Alcarepinha me dizem ser no termo desa cide, e q a possue Dom Rodrigo Anto de Noronha, q he lavrador da mesma chamado o Mouro, excepto se outro entrou de novo. Desta herde me segurão cobra Vmce a renda.

A herde do Freixo me dizem ser nessa cide, ou seu termo e q ce possue o Trinchante Mór Conde da Cunha, parte desa e a outra parte hũa sra D Catherina: affirmão-me q de Villa Boim pode informar com evida.

A herde, ou horta do Paraizo dizem-me ser ali no termo de Elvas, e q a possue Ruy Vaz de Sequeira.

A herde da Torre Bella dizem-me ser em o termo de Serpa e q a possúe Fernando Leyte, q esteve com a vellaria em Móra.

Por esta forma será mais facil a certeza de toda a informação e do seos rendimtos, em q tudo tem o do sro, e eu bem empenho saber; fazendo vonte da sua pte, e por a indagação possivel brevide.


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view