PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

1666. Carta de Brites de Sequeira para o seu irmão, Fernão Vaz de Sequeira, mercador.

Author(s) Brites de Sequeira      
Addressee(s) Fernão Vaz de Sequeira      
In English

Family letter from Brites de Sequeira to her brother, Fernão Vaz de Sequeira, merchant.

The author tells her brother about how she and their family are going in Lisbon and expresses some annoyance towards her sister-in-law.

The defendant in this process is Isabel de Leão, a New Christian, who was accused of judaism and of insisting in her crimes. She was sentenced to prison, to a perpetual penitential habit and spiritual penances, later being reconciled. Manuel Gomes de Sequeira, also accused of judaism, was her brother-in-law. He is the author of the letter PSCR0278, in which he insults and threatens her.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page [345a]r

[1]

Meu irmão e snor estimarei ache

[2]
esta a vm com perfeita saude em
[3]
companhia de todos os mais que
[4]
acham feito o que lhe avizei que
[5]
a carta a tempo chegou do que po
[6]
de ser dis vm que foi descudo
[7]
de o eu não percurar não foi
[8]
pro seto que do dia que fui ver
[9]
ancira o perguntei e despois diso
[10]
mandei la mtas vezes não mo
[11]
diserão senão na ora que avizei
[12]
eu não poso obrigar a nigen a
[13]
que fasa o que não pode e de
[14]
me contentar com o que puderen
[15]
e querem, todos ficamos com
[16]
saude e marcos ja melhorado
[17]
meu pai que não escreve por
[18]
que por ora não pode que
[19]
anda com seus emfados do tempo
[20]
vm lhe dis na sua que nos
[21]
não de tam larga lisensas ele
[22]
bem sabe pera donde as dar o a quem as dar nos aquela vinha não
[23]
fomos sos que ele foi o pro que nos acompanhou e manoel de siqra
[24]
e sua molher e minha tia brites de siqra a caza de huã pesoa donde se
[25]
pode contar sem escupulo se a vm isto lhe parese mal não tem pera
[26]
que que nos ja não estamos em portalegre donde não entramos nas
[27]
ingrechas por nos não verem estamos em lisboa donde avemos de
[28]
ser aquilo que for licito sem ofendermos nosas pesoas que ja
[29]
sabemos o que nos convem vm não que eu escrevese quatro
[30]
galantarias a violante dandolhe conta do que qua pasava por
[31]
ter que lhe escrever agora o não farei mais que pera saber de
[32]
sua saude que não quero que meu pai saiba as bestidades
[33]
que eu escrevo agora lhe diga vm que o não faso por ser
[34]
di noite estar mto molestada que para a somana o fazer se deos
[35]
for servido e gde a vm como pode a todos me recomendo
[36]
esa carta me mande vm a prima que me dis que a somana
[37]
pasada a não teve eles todos vão no maso de vm.

[38]
Lisboa 9 de outubro 1666
[39]
irmã de vm
[40]
brites de siqra

adevirto a vm gironimo

[41]
pireira

[42]

Text viewWordcloudFacsimile viewPageflow viewSentence view