O autor pede ao irmão para responder às cartas que dele tem recebido e para lhe enviar pedras preciosas e panos finos como mercadoria.
[1] | fazemdo ho que por minhas cartas vos tenho
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[2] | avizado porque emquãoto eu for vivo vos hey
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[3] | d escrever comfyo em deos bem sey temdes
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[4] | credito em lisboa comprar dous mil cruzados
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[5] | de diamãotes em obra e fora d obra e mil cruza
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[6] | dos de Robis de todas as sortes espelhados
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[7] | para que me faca deos em tudo merces mãodam
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[8] | do tudo comforme vos tenho avizado que tudo
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[9] | vos paguarey omradamemte como fo de noso pay
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[10] | amRique Roiz que ds tem que não desmereso eu
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[11] | de ser seu fo e fazer meu devito a ser omem
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[12] | homrado mas vos não me quereis Respomder
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[13] | a minhas cartas temdo vos obriguacão de me
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[14] | escrever e mãodar mercadorias e creditos para
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[15] | que se quebrem hos holhos a quem mal me
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[16] | quer nesta tera Compray em lisboa mil
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[17] | corgas de granates gramdes fynos e baratos
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[18] | de cores de belos emselemtes Robis que hos fos
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[19] | de mayor framceza volos darão a 20 Res a corga
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[20] | hou trinta ate quoremta hos milhores com
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[21] | pramdos com ho pareser do snor alvaro piz bran
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[22] | dão que ho emtemde bem e se não forem bõs
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[23] | não hos quero gramdes finos e de emselemtes
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[24] | cores ou não hos compreis que por serem vimdas ha
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[25] | guora novamte a lisboa quatro naos da Imdia
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[26] | achareis ditas granadas boas e baratas com
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[27] | o almisquere fyno e de papos e barato fazey
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[28] | comforme vos tenho avizado para que me faca
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[29] | deos em tudo muytas merces comfyo na sua mizericor
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[30] | dia amem
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