O autor presta alguns esclarecimentos relativamente à transação de um
escravo africano, dito tapanhum, e dispõe-se a saldar prontamente a
dívida inerente ao trato feito.
[1] | Pra Sr D João Matheus Não me maravilho q o cão do tapanhono viese
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[2] | dizer iso a vm porq não he a primera q Ja foi
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[3] | A Miguel de camargo dizer q o compraçe, mas
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[4] | so o q me maravilha he q vm me escreva por
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[5] | dito do tapanhono, o dizer vm q o não tenho de
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[6] | zembolçado tem vm mta rezão mas podera
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[7] | vir mandarme pedir o dro q o busquara e dera
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[8] | a vm quando não achace tomara a ganhos
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[9] | como ficou vm commigo; mas emfim pode vm
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[10] | Recolher não quero q vm diga q me faco forte
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[11] | com elle e am q fora sem mil cruzado não
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[12] | ce me den a mim q mais estimo a meu Amo
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[13] | q qua nu 1 tapanhonos ha;
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[14] | quamto os dezaçeis mil reis não sei porq cauza
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[15] | m escreve vm bastava eu dizer lhe q deçe
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[16] | quando quizece pa não quebrar a minha pala
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[17] | bra nem pedir lhe, a quem Ds gde Ea
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[18] | mto servi
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[19] | dor de vm
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[20] | Salvador Bicudo de Mça
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