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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor conta ao vigário-geral sobre o crime de bigamia do réu deste processo. |
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Autor(es) | Luís Coelho de Carvalho |
Destinatário(s) | João Rodrigues de Araújo |
De | Portugal, Porto, Besteiros |
Para | S.l. |
Contexto | O réu deste processo é Gonçalo Rangel, natural da freguesia de São Cosme de Besteiros, Porto, que residia, à data do processo, em Pernambuco, Brasil. O réu foi acusado de bigamia. Gonçalo Rangel casou-se, no Porto, com Antónia Carneira, e mais tarde envolveu-se num crime. Mais precisamente, incendiou as casas do abade de Besteiros e, como tal, foi condenado ao degredo para o Brasil. Em Pernambuco, afirmou ser solteiro, mudou o nome para Gonçalo de Sousa Rangel e, estando a sua primeira mulher ainda viva, tornou a casar, desta vez com Maria de Brito, viúva. Gonçalo Rangel confessou as suas culpas neste caso de bigamia, tendo sido condenado a cinco anos de degredo para as galés, a ser açoitado pelas ruas públicas e a cumprir penitênicas espirituais. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada escrita no rosto. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Lisboa |
Cota arquivística | Processo 2686 |
Fólios | 18r |
Transcrição | Ana Rita Guilherme |
Revisão principal | Rita marquilhas |
Contextualização | Ana Rita Guilherme |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2008 |
1660. Carta de Luís Coelho de Carvalho, abade, para João Rodrigues de Araújo, vigário-geral.
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