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[1827]. Carta de Maria José de Miranda para seu filho José Caldeira Vieira de Andrade, cadete.
Autor(es)
Maria José de Miranda
Destinatário(s)
José Caldeira Vieira de Andrade
Resumo
A autora recomenda ao filho muita cautela.
Texto: -
[4]
a respeito do q te
mandarão dizer
tuas tias não foi sem
fundamento
porq ellas ambas tiverão grande
desgostos e athe te devo dizer q tu
ainda
estavas mais emcravado do q
theu
Pai
[5]
isto seio eu hoje com
toda a serteza porq o
q há são em
nemigos e aquelles home
do Ro bem
emtedido soldados e alguns ofisiaes
emfriores q tu mesmo os conheses estes
são
aqueles q te fizerão o mal mas Ds
sempre acode
a nosencia
[6]
como hera
huma canunlia q te querião
armar
nada te ha de susoder
[7]
agora ainda
se não feixou a devasa
e agora vai
daqui hum Battalhão do Ro 5 pa he
sa
Corte e asim tem cautella porq
sempre he bom
[8]
eu estimo
mto q ja
tenha sido emtregues das mas cartas
pois eu tambem estou mais livre da
quelle cuidado porq eu de nada
sabia e por ese motivo vim pa Ellvas
[9]
agora ahi te remeto huma Moeda
de ouro segura
[10]
no Correio não poso
Mandar mais pois
Ds sabe as fadigas
q tenho tido e as
devas q me tem obrigado
a pagar pois tudo se
tem xhegado
[11]
agora não a gaste mal garda pa te
reme
diares nas tuas nesidades
[12]
temes em
Monte Mór em caza do theu patrão
humas boctas e algum fato
[13]
ja agora
fica pa quando venhas
pois pa o fim
deste Mes te hei de mandar buscar
[15]
seita
soudades das Manas e das tias
e
desta tua Mai q a vida te dezeja
[16]
Maria Joze de Miranda
12 de Setembro
[17]
mandame dizer
se estace ainda em caza das Pri
mas
[19]
dis ao Pai q eu lhe remetie quatro
Moedas e mais
huma carta
[20]
tudo vai
pelo o procurador de Antonio da
Gama
[21]
Ds queira
q resebão ja o di
nheiro e q não haja descaminho;
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