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Maarten Janssen, 2014-

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1616. Carta de Diogo Henrique de Hosselos para um destinatário anónimo, religioso.

SummaryO autor pede a intervenção do destinatário para que o libertem da cadeia, onde sofre grandes padecimentos.
Author(s) Diogo Henrique de Hosselos
Addressee(s) Anónimo241            
From Portugal, Elvas
To S.l.
Context

Esta carta seiscentista foi recolhida no fundo Colecção de Cartas, unidade de instalação Cartas Missivas e outros Documentos. Esta unidade agrupa, em 4 maços, documentos dispersos de datação incerta ou incompleta. A partir da informação da própria carta, tenta-se inferir datas e dados que a situem e, de alguma forma, a contextualizem.

Support uma folha de papel escrita em ambas as faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Colecção de Cartas
Collection Cartas Missivas e Outros Documentos
Archival Reference Núcleo Antigo 878, Documento 413
Folios [1]r
Socio-Historical Keywords Tiago Machado de Castro
Transcription Tiago Machado de Castro
Contextualization Tiago Machado de Castro
Standardization Sandra Antunes
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2013

Text: -


[1]
pax christi
[2]
Muitas tenho escrittas a vosa paternidade he en todas ellas pedia qe he qe v p pessa ao irmão christovão soares tenha mizericordia he piedade das mtas mizerias qe nesta prizão padesso adonde fui deixado ao tempo qe v p vinha pera mõtemor en a qual he ds testemunha tenho padesido he padesso tantas que ha contallas a v p eu sei seu nobillissimo animo se o padesera
[3]
pelo que pellas chaguas de xpo pessa vsa p ao sor irmão qe seja solto este criado seu he de v p qe mais não dezeja a liberdade E pera seu filho de s frco he capellão de pradão
[4]
he trouxe a fortuna a esta cidade juis de fora filho de pixalinge qe somete en quererme agravar por respeittos qe eu ei de vir de todo a manifestar a requerer qe trouxesse ferros
[5]
he não aja tata passienssia qe ainda qe ds dis qm inpacienssia mostra he ja mui larga esta pasienssia
[6]
E posto qe eu sei ben qe qui perseveraivt usqe in finẽ queria eu fosse na religião de s frco pera que alli fizesse o que atte gora deixei de fazer
[7]
v p pella chagas de xpo alebre ao pe christovão pais aja passienssia do tempo qe he de fazer obras de mizericordia he pesso me ma de soltar a honra das chagas de xpo
[8]
he porq espero v p ha de ser ho instromto de sulhma liberdade pera ser ho perpetuo escravo sehu rogando a ds inmortal ao relegiozo pa de v p de o que sueusse he em liberdade pera o servir
[9]
desta cadeia he marso 5 de 616 annos

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