Eventos | António de Gouveia fora inicialmente acusado pela inquisição de Lisboa por curas supersticiosas e pacto com o demónio. Abjurou em auto de fé de 1561, com suspensão das ordens a arbítrio. O réu fugiu do cárcere do Colégio da Doutrina em 1564, foi novamente preso e degredado para as galés. Adoeceu, voltou a fugir e andou por Itália, França, Alemanha. Em 1566, foi-lhe levantada a pena das galés e teve licença para ir para a ilha Terceira, estando proibido de voltar a Lisboa. Como não cumpriu a sentença, em 1567 voltou a ser preso e degredado por dois anos para o Brasil, estando impedido de regressar a Lisboa. Permaneceu em Pernambuco até 1571. Em 1569, recebeu uma carta de Pedro Leitão, bispo de Salvador. Em 1571, foi preso e enviado para Lisboa. Entre outros delitos, foi acusado de rezar missa em Pernambuco, estando suspenso de ordens. António de Gouveia confessou aos inquisidores que Pedro Leitão, bispo de Salvador, lhe deu inicialmente autorização para rezar missa e que mais tarde lhe escreveu, proibindo-o de o fazer |
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