[1620-1629]. Carta de Tomé Lobo para a sua mulher, Ângela Monteiro.

nosso Sor vos livre de falcos testemunhos e não como eu fui pois acheguei a mor dezeventura q os homes podem chegar o q eu não posso mandar a dizer porq ha mister mto papel porq o portador dira o q qua passa porq he hum home mto onrado a quem devo mto elle vai a essa terra so por me fazer m pa vos avizar q vos vades dessa terra q mandis a chamar a vosso primo q vos vades caminho de madid em caza de meu primo ate ver em q para as couzas q serto q não sei o q e di fazer de quem me e de quixar pois não sei deserto quem a saica por sam couzas as segas nosso Sor nos acaCuda como pai por amor de deus q vos vades vos e todos os de caza e não vos vegais tam grande dezimventura q não podem ser mais no mundo se vos pareser q vos vos vades pa Lisboa mas pomdevos em parte q não sabam de vos nem nos demais q não se pode fiar de pesoa alguma nem de mim porq não sei as testemunhas q tenho comtra mim porq se ds for servido q saia daqui eu vos eixei logo a buscar pa q nos vamos a buscar nossa vida pois numqua quizetes pois diamos ver touros de palamques e não estar em gramde dezenventura e não fassa outra couza do que vos tenho dito e não vos alembre de fazenda pois foi ds servido asi e fazei todo o q puders em diro porq bom nos sera ao portador desta da quatro mil rs porq vai so a essa terra porq na vida todo he omterese qua me veio hum percatorio aserqua de Luzia e mais de Joana e de onze Lamsois mais outra couzas q não poso escrever o papel he pouquo pergumtarãome se tinha alguma duvida a emtregase estes beis eu disse q não se estam emtreges logo as ponha em cobro de maneira q não paresão mais porq asi he nesesario porq as couzas destas cazas não quem saba nada q he milhor ser huma mulher parta q não achegar a estado porq esta o mundo cabado nosso sor vos gde como pode xpo com todo