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Maarten Janssen, 2014-

CARDS5172

[1818]. Carta de [Maria Amália Ferreira de Mures] para Ana Augusta Ferreira de Mures, sua irmã.

Autor(es)

Maria Amália Ferreira de Mures      

Destinatário(s)

Ana Augusta Ferreira de Mures                        

Resumo

A autora dá notícias à sua irmã sobre a prisão do irmão de ambas.

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Exma Sra D Ma Amalia ma sobra etc Mana Mana

O não ter recebido Carta tua dipois que mandei ahi me bastante coidado pessote me tires delle com as tuas noticias dizendome como passas e a piquena a quem me recomendaras muito e mais o Elizeo e o teo e mandame dizer alguma cousa Relativamente a elle De Joaquim com serteza nada se póde dizer somente que tenho todas as esperanças em se Livrar nesta Cidade sem que o Porto isto he no que mais tenho coidado ó prencipio esteve o negocio o mais mao que se pode imaginár porem agora vai a tempestade abrandando a força dos grandes empenhos que tem avido. Não sei como me deva explicár para tu me acreditares quanto á minha hida para essa terra eu dezejo o mais possivel seja com brevidade porem Joaquim quer agora conssumirme em me não querer vir buscár e estou bem serta que quando sahir da Cadeia inda me não leva daqui se elle tal fizer bem podes ver os meios de que nós avemos de uzár para eu hir para a tua Companhia o que eu quero he que seja breve Muito admiro tu numca me falares no que nos vira a pertencer a cada hum e o que ficou á mai na sua folha se lhe ficarão as cazas ou a quem dizem e Mai competirião eu não se me da fiquem a mim as meias que te mandei dizer a Mai tirou ja mas deu aDeos nada mais digo porque temo a Mai descoza o sáco


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