PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

1818. Carta de Alexandre António de Sousa Freitas, meirinho, para José Joaquim de Góis, embarcadiço.

SummaryO autor escreve ao réu pedindo-lhe dinheiro para o poder ajudar.
Author(s) Alexandre António de Sousa Freitas
Addressee(s) José Joaquim de Góis            
From Portugal, Lisboa
To S.l.
Context

Processo muito volumoso e complexo, arrastando-se cerca de 20 anos, pelo menos entre 1816 e 1834. Gerardo Gould e Carlos Clark afirmavam que lhes tinham roubado peças valiosas de joalharia. Acusaram do furto José Joaquim de Góis, embarcadiço, que deu dois nomes falsos: António Gomes e José Maria Inglês. Os objectos do furto foram um alfinete de brilhantes, um par de fivelas de prata, sete letreiros de prata e cinco cadeias de prata. Por ter sido preso, as jóias ficaram no depósito da prisão em que se encontrava, a Cadeia do Castelo, querendo os legítimos possuidores reavê-las. O réu tinha sido preso por ter furtado, com o carpinteiro Joaquim Manuel, seu sócio, o hospício de São Rafael com gazuas, sendo o objecto do furto 4 cruzados novos, que se disseram tirados da cela do padre Francisco Casimiro de Santa Bárbara. Para além disto, havia fugido do degredo a que fora condenado, no Pará (Brasil), roubado grandes valores a um inglês, em 1818, e furtado um anel, um relógio e mais de um conto de reis em dinheiro da cela do padre Casimiro no Convento de S. Rafael.

Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 123, Número 15, Caixa 330, Caderno [6]
Folios 10r-v
Transcription José Pedro Ferreira
Main Revision Rita Marquilhas
Standardization Catarina Carvalheiro
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Page 10r > 10v

[1]

Vejo o q me diz, e seposto eu tanha

[2]
amizade Com o Escrivão e mmo Com
[3]
o Juis comtudo nada se Vense
[4]
sem denhiro como Vmce sabe,
[5]
e he persizo dalo adiantado, porq
[6]
estes senhores não lhe empor-
[7]
tão permessas, a Vista do q
[8]
tão depreça o mande como lo-
[9]
go eu cuido nisso, e bem tem
[10]
Visto o q eu tanho feito por Vmce
[11]
sem q Vmce me tanha dado Cou
[12]
za alguma de grateficação
[13]
do meu trabalho, e athe mmo
[14]
ainda estou em algum de
[15]
zimbolço. fenalmte isto não
[16]
ademite demora, a Vista
[17]
do q espero a Sua Resposta

Text viewWordcloudFacsimile viewPageflow viewSentence view