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Maarten Janssen, 2014-

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1747. Carta de denúncia de Bartolomeu Vicente Rosa para Manuel Moreira, comissário.

SummaryO autor transmite as denúncias relativas a um padre que tem um comportamento desonesto no confessionário.
Author(s) Bernardo Vicente Rosa
Addressee(s) Manuel Moreira            
From Portugal, Tomar, Tancos
To S.l.
Context

Dentro do fundo do Tribunal do Santo Ofício existem as coleções de Cadernos do Promotor das inquisições de Lisboa, Évora e Coimbra. O seu âmbito é principalmente o da recolha de acusações de heresia. A partir de tais acusações, o promotor do Santo Ofício decidia proceder ou não a mais diligências, no sentido de mover processos a alguns dos acusados. Denúncias, confissões, cartas de comissários e familiares e instrução de processos são algumas das tipologias documentais que se podem encontrar nestes Cadernos. Quanto ao crime nefando e à solicitação, são culpas que não estão normalmente referidas nestes livros.

Support meia folha não dobrada, escrita em ambos os lados.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Collection Inquisição de Lisboa
Archival Reference Caderno 118
Folios 109 r-v
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcription Leonor Tavares
Main Revision Rita Marquilhas
Standardization Rita Marquilhas
Transcription date2008

Page 109 r > 109 v

[1]
Sr Rdo Comissairo Manoel mureira

A esta caza veio mel vte das Neues em

[2]
formarme de q o parroço desta va de tanços
[3]
Em confisão disse a escolastiça Brabora
[4]
Molher de sabam Luis de Andrade pello
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sexto mandamto disse dissesse que não
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tivesse peijo q as molheres cazadas logo
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q cazavão perdião a vergonha e
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o Mais q a dita dis deporia
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e falando juze Caetano gonsalves de
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figeiredo mosso soltero falando Anbos
[11]
Em segerdo sober o estado de huã mossa
[12]
donzela disse o dito juzphe Caetano que
[13]
A tal mossa ouvia dizer tinha Algumx
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defeitos e q a isto rrespondera o prior
[15]
elle o sabia pello confeceonairo
[16]
e mais disse o dito mel vte das neues q o dito
[17]
parroco perguntara no confeseonairo
[18]
A hua fa de izabel dos Anjos mossa don
[19]
zela hoje cazada com hum fo de joão de
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Abreu donde morava estando Ainda
[21]
No estado de donzela como chamavão A seu
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pai e a sua mai e qto fos tinha e q trato ti
[23]
nha seu pai e donde morava
[24]
mais disse o dito q o dito parroço perguntou
[25]
A huã fa de izabel frutada cazada con joão
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dos sats dizendo se tinha algua couza no sex
[27]
to disse a penetente dissera entre outras ra
[28]
parigas huãs palavras dezonestas disse lhe o dito
[29]
parroco q lhas nomeAse pello calro ou A
[30]
Não Absolvia e q desse esta conta Ao sto
[31]

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