O autor defende-se de acusações injustas, exige a devolução de uma égua que lhe foi tirada e admoesta o destinatário.
[1] | quebra das mas pernas, pois, Vm me levou a minha egoa
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[2] | donde estava seja servido entregarma q ja
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[3] | agora não o faço pela valia dela e me mãode
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[4] | reposta de tudo pra me eu lhe perder as suidades e
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[5] | vm não sei se me vio algũ dia - porq se me vira
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[6] | conheçerame por seu criado inda q pasasse esa
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[7] | parvoise depois de çea e veio la o fo da va q foi
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[8] | chamar o juiz e o juiz sabia da picardia q não ia
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[9] | não sia enganado nen eu abri portas algũas como
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[10] | dirão se quiseren falar verdade q o juiz as abrio
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[11] | todas como e verdade porq eu não fazia mais q
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[12] | rir como, e verdade não me seja vm parte nen
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[13] | eses sors o queirão ser a minha egoa me mãoden de
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[14] | mais velen
coãoto quiseren e se la diseren q eu me
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[15] | nomeiava por fameliar não e verdade nen avera pa
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[16] | q tall diga cõ verdade coãdo velen de min e me cullpen
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[17] | minha fazenda não se toma a força e taé gora agoardo
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[18] | sua cortesia q não faltara qen ande coãdo seja
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[19] | neçessario esse capote ben se ssabe não e meu q o le-
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[20] | vei pra o frio. ben ssabẽ vs ms q se não fojira não erão
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[21] | partes pa me tomar a egoa mas ouve vergonha de
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[22] | ir ẽ tão ma cõpanha Vm se como
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[23] | milhor lhe pareçer q coãdo a egoa fora obrigatoria
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[24] | estar la vm ma ouvera de
q o mesmo lhe
ou-
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[25] | vera de fazer q nunca me negei pra os homẽs
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[26] | onrados deste criado de Vm oje 29 de março
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[27] | de 1620
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[28] |
Anto de crasto pinto
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