O autor critica o facto de se impedir que a sua filha professasse naquele convento de Beja.
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Minha sra Em nenhuã ocasião podia eu duvidar
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[2] | do favor q vsa me fas e nesta ocasião de partisipar
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[3] | me a noticia de q o Rdo pe Proal ordena a Vsa não pro
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[4] | fesse ma fa sem q pro Reponha na mão do Dr Franco
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[5] | Mel Castello bco todos os papeis pertensentes a sra
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[6] | D Joanna e sra D Serafina e como não he esta a pra
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[7] | ocasião em q se afronta o meu prosedimto como
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[8] | ja o tem feito na mudança de procurador de q in
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[9] | da não vi milagres mal podia eu agora estranha
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[10] | llo inferir tudo se Remedea Excelentemte hir lo
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[11] | go entregar ao do Dr todos os papeis e escripturas
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[12] | q se achão inda na minha mão por não ter a pe os dar
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[13] | mais cedo e dizer a vsa q nenhũ cuidado me
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[14] | da em q ma fa não professe porq tenho ja ou
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[15] | tros motivos neste me sobra a Rezão pa hir profesa
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[16] | la a outro Convto plo q me paresse não he necessa
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[17] | rio hir buscar o Rdo pe Proal e enfadallo mas
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[18] | sim dizer a vsa q se sirva querello assim ha
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[19] | ver por bem mandando se ponha pronpto o dote
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[20] | com q tenho entrado pois não tenho q esperar
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[21] | mais poes não era necessario pa entregar huns
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[22] | papeis q nunqua se me pedirão huã Clazulla
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[23] | são desabrida e absoluta e haja alguem q diga
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[24] | mos pedio e eu lhos não quezisse entregar.
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[25] | Eu ma sra nos particulares da sra D Joanna não te-
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[26] | nho obrado couza q me desacredite e so se vera
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[27] | qdo se virem no fim as grandes deligcas dos novos
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[28] | procuradores principalmte tendo por asesor
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