O autor pede à mulher que lhe dê a sua parte da fazenda uma vez que já se encontra casada com outro homem.
[1] | companhias E me fizeram ir pera o Brazil e sei que fis cou
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[2] | zas mal feittas mas deos perdoe a essa boa tia minha que
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[3] | pera mais me foi dizer a nao adonde estava que fizesse
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[4] | huã procurasam a Vm E que me aviaria donde fis a per
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[5] | curasam e foi como hũ negro sem me verem mais E ou
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[6] | tras muttas couzas que Vm e ella me fizeram E dipois de
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[7] | eu estar no Brazil dous Anos me escreveo Vm huã carta
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[8] | em que nella me dezia que minha tia era mortta E
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[9] | meu irmao frco Barto na india e caterina de
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[10] | sande que comia o trigo por o conhecimento que eu
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[11] | lhe deixei E outros muttos sinais que darei quando
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[12] | for tempo,
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Agora acabo de contar meus trabalhos que
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[14] | foi pasar ao Reino de amgolla E me Roubarem
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[15] | na altura da baia achei esta frotta en q nella
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[16] | vinha hũ capitam filho dos caldas que conhe
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[17] | seo a meu pai E a mim de pequeno me vim com
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[18] | elle como quem vinha pera sua caza nam saben
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[19] | do o que avia, chegando a esta terra percurei por
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[20] | Vm E me diseram em como estava viuva E que ca
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[21] | zara e pera milhor me fui a outra Banda e falei
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[22] | com andre pereira de sortte senhora que tempo he
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[23] | de estar vingada de mim pois temho pasado
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[24] | tanttos trabalhos sendo que Vm foi cauza delles que
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[25] | Bem o sabe que nam era tam menina, fui ter
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[26] | Anrique d oliveira dise me que me nao
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[27] | conhesia mas se eu trouxera fazenda elle me
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[28] | conhesera e lhe lembrara que o primeiro fidal
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[29] | go com quem elle esteve na numsiada fui eu
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[30] | seu fiador E Vm me conhesera por marido, mas
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