| Events | a partir de 1685 tomou a seu cargo o assunto da "beata" Maria da Cruz, alias Maria de Jesus, de quem era confessor; Maria da Cruz, alias Maria de Jesus, foi presa uma segunda vez em 1697, acusada de reincidir em falsas visões e revelações e morreu no cárcere em 1699; em 1700, frei Mazeu de São Francisco, porteiro do Convento de São Pedro de Alcântara, foi acusado pela inquisição de venerar e publicar as visões e revelações desta sua filha espiritual; ao ser preso, frei Mazeu de São Francisco tentou provar a santidade de Maria da Cruz, alias Maria de Jesus; para tal, entregou aos inquisidores o conjunto de escritos sobre a vida da "beata" e um conjunto de cartas (originais e cópias), escritas entre 1679 e 1698, de diversos autores e dirigidas a vários destinatários; para além de apresentar esta documentação, frei Mazeu de São Francisco, copiou-a e comentou-a; em dezembro de 1701, por acórdão do santo ofício, foi ordenada a reclusão de frei Mazeu de São Francisco no mosteiro de Barró, estando impedido de confessar e de ser diretor espiritual e de entrar na cidade de Lisboa; na mesma altura, o santo ofício emitiu comunicados alertando para o perigo do conteúdo nos papéis sobre as visões e revelações de Maria de Jesus que se divulgavam por Lisboa e pelo Reino e ordenou a todos os eclesiásticos e seculares que estivessem na posse dos referidos papéis que os entregassem no santo ofício |
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