O autor declara o seu amor ao destinatário e pede que interceda junto dos
seus superiores para poder sair do convento e da vida religiosa.
Coracam desta alma Estimo, q este ache a Vm com saude em com
panhia De seus amigos q lla Vm tem
fora Digo lhe a Vm q não a De Vm
ter amigo como eu sabe nosso snor
Como eu faço estas regras com tantas
Lagrimas pella alma q tenho no corpo,
q não tenho o meu sentido em couzas
De deos senão em Vm do bem q lhe que
ria a Vm mas emfim senpre di dia
e de noite esto com o sentido em hum
Coracam q tenho como he Vm bem pode
Vm busquar traça com q nos tornemos
a fazer o q nos usavamos com Vm
ei de morer e asim comfio em deos
se eu daquellas vezes q Vm tevemos
o q Vm sabe se eu me lla vice
ainda avia De ser milhor porq eu avia de sofrer a que Vm me mete
se bem Dentroe faça Vm com q me eu saia da relegian fallando Vm
Com meu pai q me tire do Comventto, e dizendo q Vm me vio cantar
hum memento ca e pessame Vm a meu pai e digalhe Vm q me adestrara
e q eu sei cantasr e q tenho huma vos de hum anjo q eu ja busquarei
traça pera me cair com q não fique desonrado e Vm meta em cabessa