PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS6137

1825. Cópia de carta de João de Araújo Guimarães, negociante, para João Ribeiro da Cunha e Oliveira, negociante.

SummaryAraújo Guimarães informa Cunha e Oliveira acerca do estado das suas transações em Londres.
Author(s) João de Araújo Guimarães
Addressee(s) João Ribeiro da Cunha e Oliveira            
From Inglaterra, Londres
To Portugal, Lisboa, Boavista
Context

O processo contém muitas letras falsas do Banco de Lisboa. A viúva de um negociante moveu um processo contra o seu caixeiro, João Ribeiro da Cunha e Oliveira, a quem a suplicante tinha encarregado do giro comercial e da sua casa, de tal modo que nenhuma transação era feita sem o seu conselho. O réu teria roubado à suplicante cerca de 40 contos de réis, embora ela estivesse desconfiada de que o furto excedia os 50 contos de réis. O réu negociaria letras falsas em nome da suplicante e fingiria letras de câmbio em nome de diversos negociantes, tanto de Lisboa como estrangeiros. O caixeiro foi solto por falta de provas, mas a viúva recorreu ao Juízo Privativo das Falsidades e apelou para que fossem punidos o réu e demais pessoas envolvidas. Consta do processo que a viúva e o genro, Cristóvão Pinto Barreiros, seriam "capitais inimigos" do caixeiro João Ribeiro da Cunha e Oliveira: uma história que ambos contaram a respeito das letras de João António de Almeida com o Banco de Lisboa foi desmentida pelo próprio banco num ofício enviado ao desembargador.

Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 243, Número 5, Caixa 633, Caderno [21], Apenso 20-X
Folios 17r-v
Transcription Leonor Tavares
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization Leonor Tavares
Transcription date2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Senhor João Ribeiro da Cunha e Oliveira - e Oliveira - Á Bôa Vista - Lisboa

Senhor J R da C Olivei-ra - Muito meu Senhor hontem findou-se a espicu-lação quando me trouxerão a carta de Bermengan erão dés horas e meia, com effeito bem completo estive até as quatro horas e meia da tarde a espe-ra do Senhor Aguirrolarte ate que chegou: e na verdade fiquei bastante sentido quando me mostrou huma carta do Senhor Turivo para me não avançarem mais do que cincoenta a sessenta; Vossas Merces fazião as couzas muito fa-ceis ja lhe avizei, que fui a mais de sessenta ca-zas e todas ellas lhe punhão obstaculo, que pa-ra milhor o fazião, porem tal e qual nenhum se atreveo a tomar conta: fui á Fonte limpa, de-ve-se lembrar que são mais de cento e vinte milhas, mais despezas de Coches aqui come-se dinhei-ro e não comida as minhas contas vão bem claras, e tomara-me ja ver em minha, porque a minha saude he muito pouca e Deos permita a deixar chegar a Falmouth para tratar de mim; para outras encomendas he milhor Vossa Mer- vir, ou mandar outra pessoa e depois verá por quanto lhe anda as taes despezas a muito rogo o dito Senhor me avançou as cento e vinte £: para que me não aconteça, o que me aconteceo quan-do vim de Falmouth; que me foi precizo pe-dir Dinheiro aos meus parentes e agora com a minha pouca Saude estava eu bem servido. Dezejarei tenha saude e felicidade, e aDeos até á vista eu parto hoje pelas sete horas da noi-te na aposta lembranças a todos. E sou de Vossa Mercê Seu Venerador e Criado J A G


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view