O autor tenta extorquir ao destinatário, sob ameaça, a quantia de catorze moedas em metal.
[1] | 1822
Asim que aRecebo esta logo Mandará
|
---|
[2] | quatorze moedas em metal Remetidas
|
---|
[3] | ao João da Matta Prezo da Galléa e o Por
|
---|
[4] | tador do denheiro Vá fazer entregue ao
|
---|
[5] | hospital da Santa Clara, e lembrese com
|
---|
[6] | esta são duas cartas q eu lhe mando
|
---|
[7] | e não espera pa segunda, Vmce pareçe
|
---|
[8] | q não tem amor a Vida, e não falta
|
---|
[9] | a palavra senão Olhe q seu cavallo
|
---|
[10] | branco he abrazado em fogo, e o seu Ga
|
---|
[11] | do passado a balla se for preçizo a su
|
---|
[12] | a Caza eu Vou tirar a Vida, bem sa
|
---|
[13] | be q não tem asossedido prejuizo pois
|
---|
[14] | anda fora de Caza toda hora e
|
---|
[15] | por tão pouco denheiro não quera
|
---|
[16] | perdera a Vida, quero segredo, entre
|
---|
[17] | Vmce i eu q o seu dinheiro hei de lhe
|
---|
[18] | pagara, na primeira Carta q eu lhe
|
---|
[19] | Mandei pedeilhe Vinte e duas moedas
|
---|
[20] | e agora não me he preçizo senão es
|
---|
[21] | te Conto q eu mando pedir porq já
|
---|