O autor, provavelmente advogado, tenta descansar um preso sobre o andamento do seu processo e o pedido de que pelo menos saia da cela do segrego. Dá-lhe também notícias de uma mulher, referida como Joaquina, que estará bem. Como se refere o marido de Joaquina, tratava-se provavelmente de uma acusação de adultério.
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Tenho recebido algumas algumas suas; as quais
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[2] | agora respondo pois ainda me não foi possivel responderlhe
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[3] | em pro vou a dizerlhe qe tenha constançia e não se desconsole
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[4] | qe se tem visto cazos mto mais feios e em breves dias obterem liberde
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[5] | emqto a Joaqa não tenha cuido pois se lhe tem contribuido
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[6] | com o q perçiza; e ella he sabedora das cartas qe vmce tem man
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[7] | dando; emqto o qe manda proguntar se lhe pode mandar o seu
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[8] | signal mandemo qe logo lhe q he intregue; e a respto do requerimto pa o principe ja mandei o q vmce me mandou
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[9] | ultimamte pa o sezinando; a ver se se pode fazer alguma
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[10] | couza pois julgo qe he a pessoa qe vmce alega; e jumtamte elle
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[11] | ve o q vmce tem dito em proguntas pa milhor se fundar tan
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[12] | to a respto do dinro qe lhe ganharão como do marido de Joaqa
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[13] | e ja se mandou um requerimto ao Regedor a ver se o manda
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[14] | va tirar de segredo elle despachou que po ora não ha
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[15] | via qe deferir mas isto ja foi a mais de 8 dias; e fique
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[16] | descansado qe tudo qto lhe eu poder fazer tudo lhe ei de fazer
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[17] | tanto pla sua amizade; como pla endigençia a qe o vejo redu
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[18] | zido; a qual eu bem dezejara estar na ma mão com qe lhe
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[19] | pudeçe valer; pois conheça qe sou seu Amigo do C
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[20] | emqto ao signal; pode mandalo pa se emtregar a Joaqa e ella por ora esta
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[21] | boa; - e o mais ja foi pa a mão do sezdo
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