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Maarten Janssen, 2014-

CARDS6026

1820. Carta atribuída a António Maria Vidal, acusado de ser salteador, para Ana Joaquina, lavradora.

Author(s)

António Maria Vidal      

Addressee(s)

Ana Joaquina                        

Summary

O autor, sob nome falso, ameaça Ana Joaquina.

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Ao Snr Cappam Manoel vás lavrador da Roza gorda asis tente em a Va d'Almodovar pro vincia do lentejo pello Corro Almodovar Illustrisima Senhora Dona Anna Joaquinam

trecero peditorio que se pede ao espozo da senhora sobre o filho do coronel da cavalaria ja defunto Pede o padrinho ao Senhor dezembargador Domingos Joze Cardozo comissario em chefe do Exercito e Juntamente aos seus dois companheros que se emtreção pello mesmo que he Joaquim Caitano dos Santos Quintillas o outro he Fernando Antonio da Silvera Brandão por ver a Innocencia dos trabalhos achandoce juntamente aballando elle em dia nove do mes de quanto lhe emputão o dellito desta Corte com a quantia de outenta Moedas e hum belhete de Secenta mil reis pois me dizem que fora prezo por sua ellustresima e como se lhe tem pedido o perdão porque o não perciza mas querião Junto ao comcelho para ser solto pois que muito milhor lhe era ter feito o que se lhe tem pedido sendo asignado pello Juis de fora dessa Vila ou por outro qualquer que seje e estes tres senhores estão pronptos para obedecerem a Senhora e pello ceo Coração mais piedozo ainda que elle teve a perda que teve nada he com a Senhora quem a de pagar a perda a de ser esse Jacobino do Orive que armou pella denuncia que quizerão dar delle atrazadamente por cortar a Sarrilha a Moeda do Real Senhora este perdão seje dado com tempo que não chegue a voto de cer cumpre em comcelho por quem fica mal he a Senhora podendo ficar bem e tão bem e sendo precizo algum empenho para qualquer cauza que seje

não tem mais que proguntar em que bairo mora o Dezembargador Comiçario em chefe do Exercito quem lhe tem escripto não he da minha Caza pois agora he que lhe mando escrever como me dezião que não era precizo eu escrever porque ja se lhe tinha escripto e a decizão que avia estar nos actos agora escrevo ao chefe e me responde que não pode ser solto sem paçar pellas armas desse Comcelho de guerra publicandoce o perdão que esta para se deitar tem que lhe dar todos os dias o que Sua Magestade Mandar e a quantia que eu lhe pedir de cada hum dia que o Suplicante tem estado prezo não tendo dado o perdão e tendo dado não tem ninguem que dizer nem lei que o oubrigue e quanto mais sedo milhor

em dia 24 de Janeiro deste Seo Venerador Joaquim Caitano dos Santos Lixa

Legenda:

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