PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

[1542]. Carta de Manuel Serrão, mercador, para Mécia Gomes, sua mãe.

Author(s) Manuel Serrão      
Addressee(s) Mécia Gomes      
In English

Family letter from Manuel Serrão, merchant, to his mother, Mécia Gomes.

The author answers to all the questions in a letter he had received from his mother. They mostly concern trade, debts and news about family and friends. He bitterly complains about the lack of support given by his father in their trading business.

This letter is related to a set of other letters from Antwerp and London to Lisbon, written in 1542. Given the reference to D. Miguel da Silva being nominated cardinal in Rome, which took place in 1539, we conjecture that it was written in 1542.

This letter belongs to the collection Fragmentos, kept in the Torre do Tombo National Archive. This collection was initially composed by administrative and judicial documentation from the XVI century, which was too damaged to be included in the Corpo Cronológico or the Núcleo Antigo collections.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page [1]r > [1]v

[1]
[2]
em ẽves a 26 D abril
[3]
sora mai

Pr po anes que trouxe os azeytes Re maço digo carta grãde

[4]
de vm escryta a 8 de fevro e houtra nao que aqy aportou
[5]
neste mes d abril Reçebi outra sua de 25 do dyto as quoaes
[6]
p esta farey Reposta ao neçesareo.

[7]

Ja escrevi a vm a reposta das cartas que me screveo p mte Jorje a

[8]
ql foy po tres vias potãto nesta sera neçesareo tor
[9]
nalla a resumyr.

[10]

Diz vm nesta sua carta que se pasavã la mtas cousas de desgosto

[11]
sobre mỹ e sobre o que toca a sua fazẽda as quoaes me
[12]
escreve po me dar paixã ysto pr meu pãi ser pa mer
[13]
cador e fazer pouqo pr sua fzda e pola ajumtar como
[14]
faz e q he ymposyvel desẽdyvidarmonos segũdo se ama
[15]
nha bõo csolo dese pa quẽ esta da maneyra q eu estou
[16]
que acabo de lhe mãdar 5 mill cruz de mercadas depoys
[17]
q me screveo dos tres mill cruz do grl que lhe avia de mãdar
[18]
me pouqo d aljofar e 9 quoartos d azeyte pa q mays
[19]
me posese de lado que o apto que me vejo c Ro da veiga
[20]
e eytor de meneses q ja aqy estã he desa maneyra
[21]
nẽ sey como nẽ de que arte lhes ey de pagar nẽ a que prepo
[22]
syto tomava meu pay taes dros sobre mỹ sabẽdo como
[23]
eu estava ca na tera asaz neçesytado asy q estas
[24]
as ajudas de meu pay ca farey o que poder poys ele
[25]
asy usa comigo e coãdo mays puder por ds pcase
[26]
tudo e saiba o mũdo o que me meu pay deve sẽ me querer
[27]
remedear nẽ buscar p omde e dyz que nos lhe deytamos a
[28]
pder a sua fazẽda, que ja qr mays trabalhar poys
[29]
asy he pcamonos todos çerto que he forte mall este.

[30]

aqy agora vimdos os bretões q forã os arbys de espadas

[31]
e outsa cousas e vierã 20 dias partirã la na somana sãta
[32]
me trouxerã carta nhũa sey como ysto foy neles
[33]
veo muyta gẽte poque ja tẽ Lca da Ra pa virẽ fo de
[34]
denys gzl me dyse q ese rei mãdara apenhorar meu pay
[35]
no ãriquez e dio de loronha 600 cruz cada dyzẽdo que aviã

Text viewWordcloudFacsimile viewPageflow viewSentence view