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Maarten Janssen, 2014-

PS3004

[1822]. Carta anónima, assinada com o pseudónimo Joaquim Soares, para António Matias.

Autor(es) Anónimo575
Destinatário(s) António Matias            
De Portugal, Lisboa
Para
Contexto

Processo relativo a um anónimo que usava os pseudónimos de Pedro Leal, o Chuço, Martinho Marques e Joaquim Soares, acusado de extorsão a partir da cadeia do Limoeiro.

A forma de crime que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita em todas as faces e um oitavo de folha de papel não dobrado escrito no rosto.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Juízo Crime do Bairro do Limoeiro
Cota arquivística Maço 13, Número 25
Fólios [15]r-[16]r, [17]r-v
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Miguel Cruz
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2013

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Lisboa 23 de Agosto Snr||Senhor Antonio M||M

Estimo a sua saude e todas as felecidades q||que dezeja, Com esta me derigo a sues pes pa||para vmce me fazer a honra de me emprestar 12 moedas as quaes eu tornarei a entregar a vmce ou em sua Caza ou em qualquer fra||fra q||que nos vir=mos, pois aconteceu prenderemne dois Camaradas, nos sitios de Avis, e como me hé precizo este dro||dinheiro espero o mande entregar de maneira seguinte. vmce hira, ou mandará ao Limoeiro, e procurara pella enxovia Velha da Corte, e Lá procurara pello prezo, Joze de Azevedo, e elle lhe dará hua Cautella tal e qual a que vem e vmce entregue o dro||dinheiro e pode hir pa||para sua Caza descançado, e vmce pode contar comigo pa||para tudo e hade Luvar mto||muito mais, e lhe dou palavra de onrra, e não fazendo isto asim então, Conte, qdo||quando vmce for pa||para algua fra||fra ou Soire, ou Golgia Leiria, Abrantes, e ou mtas||mtas fras||fras pode contar q||que perde a Vida, porem espero q||que vmce não hade crer o Rigor de minha Justiça e qerendo então Conte comigo vmce hade entregar este dro||dinheiro o dia 30 do Corrte||Corrte e sem falta e segredo e mais segrdo||segrdo qdo||quando nao morre, pello que por esta lhe juro pois eu tenho grandes Camaradas e me despéção Belamte||Belamte São 12 moedas e olhe q||que eu hirei saber se vmce as manda ou não e Conte, com este seu Ao||Ao Xúço

Sou seu Vor||Vor O Capam||Capam da Coadrilha, Joaqm||Joaqm Soares

Joze de Azevedo


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