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Maarten Janssen, 2014-

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1610. Carta de Rui Fernandes de Castanheda para o seu tio, João de Vitória.

Author(s)

Rui Fernandes de Castanheda      

Addressee(s)

João de Vitória                        

Summary

O autor queixa-se ao seu tio por este ainda não ter entregue ao destinatário uma carta que ele lhe enviou.
Page 23r

[1]

Serto que espãotado estou do pouco caso que vm fas

[2]
do mizerzo estado en que estou pois sabe que
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estou padesendo nesta prizão e antaõte lhe man
[4]
dei ho escrito en que me obrigava a lhe dar sa
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tisfacão de dous mil rs de tomas ribro e vm ate
[6]
guora não falou com simão gomes nem lhe deo
[7]
o escrito paresendolhe que pouco vai que eu acave
[8]
a vida sei en que algũ ora não descansei di noite
[9]
e de dia ate ver a vm solto que juro a magestade
[10]
devina que me meteo o diavo serta tentasão de me
[11]
vingar perder a alma posto que alevaotase
[12]
falso testemunho e quebrase dois holhos a
[13]
somte por quebrar a outrẽ e pa fazer mal pouca
[14]
coiza basta
[15]
pois que omẽ dezesperado pouco lhe da
[16]
vida vm per amor de ds dei logo ese escrito
[17]
de tomas ribro a simão gomes e lhe rogue muito
[18]
que qe faca a diligensia e aja de prezo
[19]
que ha mes e meio que aqui estou padesendo
[20]
a fome a quẽ noso sõr livre de prizõis etta

[21]
e a 9 de maio de 610
[22]
de seu sobrinho
[23]
Rui frz de castanheda

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