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1653. Carta de Diogo de Brito para a Inquisição de Évora.
Autor(es)
Diogo de Brito
Destinatario(s)
Inquisição de Évora
Resumen
O autor denuncia as heresias de Bartolomeu Baião, apresentando uma longa lista de testemunhas que poderão depor.
Emlutirsimos senhores
Como cudito de vosas emlustirsmas e cirstão
que soi dei comta a vosas emlustirsimas
dos
dezaforos que em huma caza deste tremo se
cometem, que cão bastamtes pera
esta cida
de ser hum garmde castigo neste termo
na fergezia de cão bircos mora
hum ber
tolameu baam por alcunha o rabo a costas
o qual hei certo não vive
como cirstão
mas amtes parese cer ylegem e como
tal vive dis pubirquamente
q vive
com o diabo e que todos os dias fala com
ele ters vezes e lhe
beija os
pes fase
emdemuninhado e fala cem rispeito
nem temor de deos quamdo samea pe
rmero emcomenda
o tirgo aos diabos
e asim emcomendoi o ano pasado ao dia
bo seis quarteros de savada e não
lhe
naseo nem garm dise que hera
mais puro que deos e que
maldita
fose a hora em que deos
nasera dise
não conhesia a deos nem a são
pedor
nem a são palo e que lhe não paresese
deos diamte que não o queria ver
e se
lhe paresese que ho avia raxhar como
qualquer emfame dise
temdose
amasado que não queria que se cozese
o pão que dava o diabo a masa
e mais
quem a cirara dise que dava o dia
bo o dinhero e logo dise
reportome
que algus dão o diabo o dinhero
fora as
curzes mas eu douo curzes e tudo hei barsfemo de corte
que terme quem o hove dise
que sua moher que he mais pura que
o se e as terlas fala coizas com comtar deos que o
xhão terme
cão tamtas as coizas que fala que fas termer que ou ove muntas coizas não
se poi
aquy porque s testemunhas as decalrarão as testemunhas cão seu gam
ro domingos de freites manoel baam e sua molher no araualdinho ana
d alves e sua filha no araualdinho os
seos cirados domingos frz seu boe
ro o atemtado seu cirado o seu escarsvo
luis os seos seareros deste
ano o carvalho que estai comcertado com gomes ferador
e
compadre