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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1732. Carta de Francisco Monteiro, caiador, para a Mesa da Inquisição de Coimbra.

Autor(es)

Francisco Monteiro      

Destinatário(s)

Inquisição de Coimbra                        

Resumo

O autor, preso no aljube de Braga, escreve aos inquisidores a pedir que o tirem de lá, alegando que tem mais para contar e que se encontra mal do braço direito.
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Sor Emquezidor ou qm Tiver poder pa mandar no sto Tribunal saveram v m Vm q esta neste Aljuve da sidade de Vraga hum prezo q por sua Mizeria e desgrasia e pouqua Ventura e por a tentasam do demonio o chegaramos cem pequados A cazar segda ves e tendo A pra mulher Viva sendo huã de guimes e outra d o pe de va Rial e foi o supte prezo em Va Rial por orde do Vro jeral e dahi veio Remetido pa o aljuve desta sidade donde esta agora A tenpo de 9 somanas e como o supte he doente de hum Braco direito esta pasando mta nesecidade e mizeria na dita prizam e tem avizado a 1 Comisario ou dous e hum famelial todos do sto ofisio e Como as Culpas do supte Compete A ese sto tribunal e o supte fora do Cazo por donde esta prezo tem mais huãs Couzas q viu As quais nam pode descovrir senam nese sto tribunal e asim da parte de deos lhe pede a vm A qm esta for emtregue e da pte do sto ofisio q logo Vm mande Busquar o dito prezo ou orde pa que o la leve de qua e fiqua esperando q Vm sejam servidos asim o mandar pelas almas santas ou de vm siquer Reposta oje 12 de agosto de 1732 Aljuve de Braga ds gde a vm mor Deste mal Afertunado e menor Criado de vm Vm me perdoie pelo amor de deos

Franco Monteiro prezo


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