O autor, residente no Cairo, dá cabais informações ao embaixador português em Roma: refere-se longamente a assuntos de política, viagens, comércio e relações pessoais.
nosso proposito e entenção poq isto hé o de q a
mais neçessidade//
Já por meçina tenho dado aviso da reçebida das suas de 2 e ulto
de novẽbro/ o dupplicado q dis averme po veneza mãdado não te
nho té agora avido, mas esperasse cada dia nao po a qual o terei cõ
os xxb # q na sua dis por a dita via me mãda//
o que açerqua dos escravos me mãdo diga aos portuguezes e fiado
res / fiz/ e na esperança q em vs tem vivẽ todos mto cõtẽtes//
Eu tenho escrito a vs os nomes dos q novamte são vindos e cõ
esta serão tambẽ escritos por elles mesmos, agora morreo
aqui hũ tal castanho q era patrão de fusta//
Terei cuidado de fazer o offiçio q me mãda cõ o mocadão creo
aceptará de boa võtade a merçe q vs lhe offereçe//
Dos corrimtos d Anto pinto me não espanto q ja sei serem
todos esses homẽs criados na india nessas nossas partes
tanganheiros, mas não queria q sua enfermidade fosse
tal q causasse algũa tardança e enpedisse sua vida/
Folgo mto em estremo ser André Ribro cheguado a
essa casa, fez o q eu lhe rogei, nẽ d homẽ tão honra
do esperava eu menos//
Com o visorei ser tal devemos todos estar cõtentes, quei
ra nosso señor faça de manra como estes imigos não
gozẽ tanto de nos como, te aqui fizerão/ ainda q passa
do o cabo de boa esperãça dizem cursarẽ logo outros vẽtos
Eu escrevi a vs ser surrate toma
do por Ilerei de cambaia por assi mo affir
marẽ da parte d hũ sequeira q aqui está ca
tivo/ mas depois soube não aver mais
q pagar o capitão daqlla fortaleza tributo
a Ilerei nosso senor/