O autor congratula-se, a partir do cárcere, com uma carta que lhe chegou do destinatário; comenta depois factos que conhece sobre algumas pessoas amigas.
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aseite
q a olanda
furtou a sua mai
pa
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[2] | me dar q la lhe
ficou na cevadeira com hũa
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[3] | camissa q ma mande
pa fazer hũs pannos
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pa a cabeca q são mal
desposto della
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[5] | e a snora sua mai
q lhe bejo as mãs he a elle
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[6] | ao
sor
manuel luis me facam dar minhas
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[7] | emcomendas e ao
sor
miguel luis
q lhe mãde
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[8] | novas de min porq hora sei
q folgara com ellas
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[9] | he
q quãdo nosso
sor levou a sua bem avẽturada
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q eu estava la e q me
pesou quãto nosso sor
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[11] | sabe nosso
snor
q foi servido levalla cõ sua onra
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[12] | o sera de lhe dar a gloria de seu tio
graviell
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[13] | folgaria saber como passou
porq o nam pude
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[14] | saber noso
sõr dee a vm e aos seus irmãos
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aquillo q
pa min quiria he a todas. e mos lei
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[16] | xe
v fora desta prissão ao
sõr companheiro
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[17] | beije as mãos por min e
lhe dee os agra
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[18] | decimtos das merces q me fez e se
ha aimda
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[19] | algum peixe puta q parta comiguo
por
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[20] | q bem o achei menos he a sua
conversacão
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[21] | e bona e amizade. beijo as mãos a vossas
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[22] | merces seu
Reitor
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