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Maarten Janssen, 2014-

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1832. Carta não autógrafa de Luzia Bela do Carmo para Joaquim Alexandre Gravelho, preso.

Author(s)

Luzia Bela do Carmo      

Addressee(s)

Joaquim Alexandre Gravelho                        

Summary

Uma mulher conta ao destinatário, preso em Elvas e seu antigo amante, como está a decorrer o seu processo e lamenta o facto de ele não a apoiar
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a secretaria da gustisa pois foi aonde sua
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magestade me mandou pois hele propia
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mente lho emtreguei i hele propio me dis
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e aonde avia de hire preguntare ho despaxo
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no dia 18 fui audienca i me diserão q fose a pe
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nha de franca ho conde de bastos pois não te
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paresa q heu estou em lisboa por devertim
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ento pois se não fose hese ho motivo ja esta
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ria em elvas apezare de pasare hos me
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smos trabalhos q pasei quando vim pa ca
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mas ja pedi houtro mes de licenca ho menistr
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o i fuime empenhare com ho escrivão pa
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me dare bom emforme pa ho menistro por
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q heu não tinha mais de q hum mes tu pe
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ncas q ho q heu tenho mandare dizere
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q he mentira provera a ds q asim fose
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algum dia em vendo hos meos papeis
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emtão diras se he verdade ho mentira
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pois bondão so hos pasos q heu tenho dado
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i ds queira q me sirvão de proveito pois
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como tem sido pocos hos trabalhos q tenho
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pasado pa mor de ti faltavão mais hestes
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mandasteme dizere q se pasares algus emco
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modos q he pa mor de mim pois heu i hos
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mais tornamos a culpa a ti de tu fazer
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es sertas couzas asim como fizeste a note
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de natale de levares a gurdisão atras de ti
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i tu ainda em sima de te heu dare sertos com
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selhos me querias dare ho depois atão qua
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ndo heu fui a caza do cruzidore querias q he
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u lhe dese remedio mas ja hera ho tempo
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das mas hora mas em q te quizese valere

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