Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo pede ao destinatário que tome conta da casa na sua ausência.
[1] | Fevro de 1822
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Meo Compe Jasinto
Aqi chegamos com filis suseso não
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[3] | nos acontesendo coiza ninhuma a ningem
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[4] | da susia so tivemos
mto frio no Riio
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[5] | do mais pasamos otimamte e pareseme que
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[6] | nem fis jornada: amanham
sedo parti
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[7] | mos pa Lisboa: estimo que ahi pasasem
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[8] | bem: i a Ma Delfina i Joaqina de qem
ta
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[9] | nho imensas saudes i suas: não esqesendo q
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[10] | de cuaze toda a gente desa
fregezia
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[11] | pois me obrigarão mto pelo
q chora
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[12] | vão: Des perdoe a qem teve a culpa: esti
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[13] | marai q a come pasase
mor de lhe mtos
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[14] | e mtos recados meos: q estimarai q ela
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logo se restabelesa como eu lhe dezejo
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[16] | Diga a Ma Delfina q arecade a Escri
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[17] | vaninha q ficou
na sala fundeira e
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[18] | q tanha bem cuido nas portas: i quando
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[19] | elas forem a Misa q fiqe por
ahi o Mel
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[20] | o Vmce q lhe torno a recomendar nem
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[21] | huma palabra a respeito destas
coizas
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[22] | acabou todo: q lho peso eu q me trate bem
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[23] | do canario i do Dise: não esqesendo os
mais
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[24] | gatos i cais: q lhe cozão panelas de cal
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[25] | do i botem lhe Boras de Azeite pois tam
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