José Pais dirige-se ao abade António Rodrigues dos Santos (que na verdade se chama João Rodrigues dos Santos) para se defender das acusações que lhe foram feitas pelo padre José de Almeida Furtado e pelo seu sobrinho. Alega ter sido feita uma investigação sem a licença do Tribunal do Santo Ofício e ter havido distorção de factos.
[1] | As testemunhas que preguntou,
alem de ou
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[2] | tras, de que não tenho çerteza foram o do Va
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[3] | lentim de Amal e Agustinho de Abrtes
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[4] | fo de Ma de
Abrtes do mo Povo; cujos
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[5] | ditos elle mo escrevia, ainda que as tez
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tetemunhas se não asignavão, e ás mas
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intemidava com gdes intimativas, e che
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[8] | guava a romper no excesso de dizer a al
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[9] | guas; que juravão falso.
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[10] | Suposto o do Pe se custume turvar
de
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[11] | vinho, contudo nám por hisso he disculpas pra
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[12] | romper naquelle atentado; por ter com ef
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[13] | fo mao animo, e genio suberbo e vingua
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[14] | tivo, e por ser inemiguo
meu; como se pre
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[15] | zume de direito por razão da ma injuria
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[16] | esta
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