José Pais dirige-se ao abade António Rodrigues dos Santos (que na verdade se chama João Rodrigues dos Santos) para se defender das acusações que lhe foram feitas pelo padre José de Almeida Furtado e pelo seu sobrinho. Alega ter sido feita uma investigação sem a licença do Tribunal do Santo Ofício e ter havido distorção de factos.
[1] | estâ mais patente a preverside; com q injustamte
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[2] | procedeo a referida deliga, uzurpando a jurisdi
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[3] | cão; que lhe não compete.
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[4] | Este he o cazo tam lamentavel pra todo o meu
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[5] | sangue, pois em breve tempo
perpetuada a da deli
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[6] | ga na memoria dos viventes, assim hira pasando aos
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[7] | secullos futuros, sem mais tornar a perder a
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[8] | nota, que o do
Rdo Pe por aquelle modo lhe impoem
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[9] | a qual com gde magua no meu coracão, e lagrimas
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[10] | nos olhos reprezento a vmce por denuncia
do mo Pe
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[11] | pra que seja servo dignar se partecipalla ao mo re
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[12] | ctissimo Tribunal, no cazo, que o seja della,
e fico a
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[13] | obeda de Vmce dezejando lhe asista huã saude
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[14] | perfa Ds gde a
vmce ms ans
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[15] |
Contensas de Sima
22 de Agto de 1765
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[16] |
De vmce
Reverente Servo
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[17] |
Joze Pais
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