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Maarten Janssen, 2014-

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1522. Carta de Adriano de Borgue, [mercador], para o seu irmão Filipe de Borgue, [mercador].

SummaryO autor mostra satisfação pelo sucesso que um sobrinho parece ter nos negócios. Refere ainda alguns incidentes relacionados com transporte de mercadorias: assaltos e arrestos.
Author(s) Adriano de Borgue
Addressee(s) Filipe de Borgue            
From Portugal, Lisboa
To S.l.
Context

Esta carta integra a coleção Corpo Cronológico, fundo documental à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Trata-se de uma coleção principalmente composta por documentação de cariz judicial e administrativo, que abarca o período entre 1161 e 1696, à qual foi acrescentado um vasto conjunto de material disperso na sequência do terramoto de 1755. A datação dos documentos é critério principal de organização do corpo Cronológico, assim chamado pela mesma razão.

Support uma folha de papel escrita em ambas as faces.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Corpo Cronológico
Collection Parte I
Archival Reference Maço 28, Documento 73
Folios [1] r-v
Socio-Historical Keywords Tiago Machado de Castro
Transcription Tiago Machado de Castro
Main Revision Rita Marquilhas
Standardization Sandra Antunes
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2013

Page [1]r > [1]v

[1]
De lixboa a viii dias de setẽbro de 1522
[2]

Meu Irmãao Filipe eu me Recomendo a vos e a

[3]
minha gente vosa molher e a todos nosos ami
[4]
gos dela a pnte sera pa vos avisar como eu fuy
[5]
aRastado qua por as tomadas q os frãçeses
[6]
fazem la no q Reçeby grande estrouvo mas gças
[7]
a noso sor eu vym eu vfym a minha võtade
[8]
e serey breve la na tera prazemdo a noso
[9]
sor Meu Irmão eu son muito alegre de meu sobri
[10]
nho arnaulte q fez muito bem seus nego
[11]
cios nesta tera porq me foy dito por charles
[12]
corea q gaynhou em sua viagẽ de sardinha a
[13]
mays de bic ducados porq he grãde prazer
[14]
quãdo pesoas de bem ganhõo eu sou e estou
[15]
mto anoyado do q tambem me dise q nesta viagẽ
[16]
deradeyra ous bretões lhe tomarõ tudo três
[17]
ballas de pimẽta as quaes elle foy aRecadar
[18]
e tẽ aqui novas q o seu navio esta esperãdo
[19]
por elle em bayona e q pode av a caregaa
[20]
de algũas mercadarias de q meu sobrinho tem a
[21]
liçença e o meo pa as caregar por q estam
[22]
qua bem tristes. meu Irmão eu vos emcomẽ
[23]
do minha yrmãa e todos meos negoçios e vos
[24]
Rogo q em tudo a queiraes ayudar e acõselhar
[25]
e asy a richar ocarom e q lhe Rogo q aya
[26]
hũa pouca de paçiençia de mỹ ate q seya tornado

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