O autor escreve a Ana Vitória criticando-a por
não ter obedecido ao seu padre confessor e por ter falhado em algumas
obrigações religiosas, dando conselhos sobre como deveria ter procedido
nessa altura e como deveria comportar-se no futuro. Também conta algumas
notícias do seu quotidiano.
[1] | mais essa falta sinto q tua Irmã esteja
tão molesta, q assim sempre hades
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[2] | ter
mto mais trabalho; porem tem paciencia, e
conformate com a vonte de Ds
q tudo
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[3] | dispoem, e ordena
pa nosso mayor bem. Em
qto a eu hir, ou não hir daqui, he couza, que
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[4] |
nem eu, nem ninguem o pode saber; porq como isso
depende do Provincial futuro, e
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[5] | não se sabe, nem pode saber
qm ha de ser, tãobem se não pode saber g
q ha de ser
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[6] | O certo
q as Freiras estão contentes, e satisfeitas, e huma
todos os dias pede a N
Sr
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[7] | humas poucas de vezes
q me dê vida, e saude e
q esteja cá mtos annos,
porem N
Sr sem
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[8] | pre ha de fazer o
q for sua vonte
e isso he o q eu quero, e todos devemos querer. Eu
te-
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[9] | nho passado bem, graças a Ds e
fico de saude. Encomendame a este Sr
q te gde como
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[10] |
mto dezejo.
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[11] |
Faro
vinte e dois de Setembro.
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[12] |
Fr
Nicoláo.
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