O autor, um preso espanhol, responde a uma sua amante que lhe escreve para a cadeia de Belém.
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Nada ha para mim mais sensível que tratar
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[2] | me de ingrato eu enqto que nao tenho dado
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[3] | ocasiao para isso a razão pr que muitas veces
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[4] | estou incomodado hé a gente que se acha
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[5] | nesta Casa sem coraçao e otras cousas mais
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[6] | porem nao hé preciso mais satisfaccao para
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[7] | que conheca o cuanto aprecio faço da
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[8] | pessoa, e que nesta temo a
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[9] | hinda me eu acho sempre
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[10] | dos seus atractivos. e agradeco
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[11] | favores que e ao carinho que
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[12] | tado, não decejo outra cousa
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[13] | a minha liverdade para lhe
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[14] | da minha amisade. e pr isso
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[15] | desejos são tão grandes
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[16] | liverdade sem demora,
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[17] | pessoa que se interesse
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