A autora escreve à Inquisição de Lisboa pedindo que Aleixo Cabral seja solto.
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Iminentisimo Snor Repete segunda ves a mi
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[2] | nha ancia a buscar Remedio na piedade de vosa
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[3] | Iminencia, e se não sentir, efeito ainda assim
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[4] | me não queixarei della, mas sempre da minha
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[5] | Disgraça; notorio
sera a vosa Iminicencia o co-
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[6] | mo, esta soube magoarme, e com segundo golpe
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[7] | me ameaca, pois ainda não tem melhoria ne
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[8] | huã de minhas filhas, e por ora, esta tão mal
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[9] | huã dellas,
q me obriga o vela a declarar a vosa
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[10] | Iminencia a minha aflicão; notavelmte sor
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[11] | são opostas aos medicos estas doentes ou seja
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[12] | pelo, q exprementão, ou pelo dezengano do que
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[13] | virão, soube, q Aleixo cabral, estava, em termos
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[14] | q podia com o favor de vosa Iminencia ases
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[15] | tilas, não me falte,
este em restetuicão daque
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[16] | le, q me negarão as emposebilidades, q supos
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[17] | to, eu o não Regulo por Recompensa ao menos não
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[18] | acresentara a dor, nesta somana
dizem custu
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[19] | ma vosa Iminencia minorar as pennas aos
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[20] | prezos, q sahem nela seja, este hum dos favore
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[21] | cidos asseitandolhe a sua fiança pois sendo
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[22] | assim ficara, elle
Remediado, e eu a mais agar-
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[23] | Decida a esta mce gde Deos a vosa Iminencia
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[24] | de caza, em 22 de Abril de 1691
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