O autor ameaça de morte o destinatário, caso este não entregue sessenta e cinco mil réis para livrar um preso da cadeia do Limoeiro.
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[2] | Justos Motivos Nos obrigão a Escreverlhe
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[3] | Esta he para o fim q Se Segue Ser
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[4] | tos Negocios obregarão a hir hum amigo
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[5] | e camarada NoSo a Corte e Sidade de Lisboa
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[6] | e La foi prezo e Se acha Na cadeia Nova
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[7] | da corte para lhe valermos a Sua Soltura
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[8] | Nos he forcozo Mandarlhe Serta quan
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[9] | tia de moeda e como Na ocazião prezente
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[10] | Nos não he pocivel o aRanjarlhe a dita
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[11] | Soma por emteiro he a Rezão por q lhe fa
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[12] | zemos Esta pedendolhe Nos queira pres
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[13] | tar Seçenta e Senco mil Reis os quais Lo
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[14] | go e Logo Remetera ao Illmo Snr Anto
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[15] | Machado Lião prezo Na cadeia da corte
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[16] | digo Na cadeia Nova da corte em Lxa
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[17] | cuja Remeça Sera feita da maneira Se
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[18] | guinte ha de Ser Em moeda papel e fi
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[19] | chado dentro de huma carta pello corr
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[20] | eio que Sem duveda La Sera emtregue
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[21] | e quando isto não faca tal qual nesta
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[22] | Se Recomenda viva Na Serteza que tras
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[23] | a vida em Risco e Sogeito a perdella na
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[24] | ocazião mais proxima aSim como ta
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[25] | mbem Não guardando o devido Segre
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[26] | do juntamte Veva Serto que esto di
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[27] | nheiro lhe a de Ser pago o quanto an
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