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Maarten Janssen, 2014-

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1603. Carta de Pero da Silva para André Barbosa de Novais, abade.

Author(s) Pero da Silva      
Addressee(s) André Barbosa de Novais      
In English

Private letter from Pêro da Silva to André Barbosa de Novais, abbot.

The author explains that he failed a meeting with the recipient because he did not know anything about its purpose.

Jorge Vaz, abbot of S. Martinho de Escapães, Porto, presented himself before the Inquisition of Coimbra, claiming that André Barbosa de Novais, abbot of Santa Maria da Arrifana, who he considered his enemy, had threatened to denounce him. The reason for that denouncement was a public preaching by Jorge Vaz, in which he allegedly tried to prove that the name of Jesus enclosed all the mysteries that are in God. The process includes many theological views on the issue, and in the counter-arguments presented by the priest Jorge Vaz it is clearly stated that André Barbosa de Novais was "a capital enemy of the defendant by many causes," which are then widely described. The two letters also included in the process were obtained during the investigation of witnesses, a step made by André Barbosa de Novais at the request of the Inquisition of Coimbra.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page 35r

[1]
[2]

Não me esquesem a as cousas de vm porque

[3]
não ha rezão pa o fazer se não servir eu a vm em
[4]
todo o que posivell for e terça não pode ser por
[5]
que me sosedeo domĩnguo hũu serto neguoçio
[6]
por omde me foi forcado ir segumda fra ao porto
[7]
e não vim senão terça de noite e tambem de
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cllaro a vm como seu criado que comfesso ser eu
[9]
quiamdo lhe dei pallavra de nos veremos foi delliverado
[10]
em a não comprir porque ã matteria de palla
[11]
mevras que aimda que se não cumprão
[12]
não fiqua ho homẽ tido por mintiroço e que
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eu não tenho por custume pois vm em
[14]
pa me manda que va ter com elle e omde falla
[15]
commĩgo em outro dia e não me diz pa que
[16]
e se me vm mandara chamar pelo seu moço
[17]
se me escrito fora omde me vm mãodara porque
[18]
o contrairo fezera he como me vm recasou
[19]
recusou de o dezer não posso cõmprir bem neste
[20]
partecullar não que tenho feito nem
[21]
a vm nem a pa allgũa por omde deixe d dapa
[22]
reser em toda a parte mas como v m he
[23]
prudemte em tudo não quero que me tenha
[24]
por mais imdescreto de que são pello que
[25]
me resolvo que vm me lle em comta se e
[26]
pouco cortes que emquoanto não souber ho
[27]
pa que não hei de fazer o que me vm
[28]
mãda não que me vm por esta parte risque
[29]
do roll dos seus criados q por serto são tamto
[30]
como o milhor que vm teem em boa comta
[31]
e bem sei que nisto não uso bem mas não
[32]
allcamsa mais meu rudo emtimdimto pois em
[33]
tudo são pouco abell a quem o snõr gde
[34]
oye d abrill 18 de 603 a

[35]
Seu
[36]
Po da Sillva

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