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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | Bilhete de um preso com indicações a um conhecido que está solto. |
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Autor(es) | José Joaquim de Góis |
Destinatário(s) | José Luciano |
De | Portugal, Lisboa, Cadeia do Limoeiro |
Para | S.l. |
Contexto | Processo muito volumoso e complexo, arrastando-se cerca de 20 anos, pelo menos entre 1816 e 1834. Gerardo Gould e Carlos Clark afirmavam que lhes tinham roubado peças valiosas de joalharia. Acusaram do furto José Joaquim de Góis, embarcadiço, que deu dois nomes falsos: António Gomes e José Maria Inglês. Os objectos do furto foram um alfinete de brilhantes, um par de fivelas de prata, sete letreiros de prata e cinco cadeias de prata. Por ter sido preso, as jóias ficaram no depósito da prisão em que se encontrava, a Cadeia do Castelo, querendo os legítimos possuidores reavê-las. O réu tinha sido preso por ter furtado, com o carpinteiro Joaquim Manuel, seu sócio, o hospício de São Rafael com gazuas, sendo o objecto do furto 4 cruzados novos, que se disseram tirados da cela do padre Francisco Casimiro de Santa Bárbara. Para além disto, havia fugido do degredo a que fora condenado, no Pará (Brasil), roubado grandes valores a um inglês, em 1818, e furtado um anel, um relógio e mais de um conto de reis em dinheiro da cela do padre Casimiro no Convento de S. Rafael. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 123, Número 15, Caixa 330, Caderno [6] |
Fólios | 9r |
Transcrição | José Pedro Ferreira |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | José Pedro Ferreira |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
1818. Bilhete de José Joaquim de Góis, embarcadiço, para José Luciano, mestre pintor.
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