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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor explica por que motivo não se apresentou em tribunal. |
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Autor(es) | João José Baptista |
Destinatário(s) | Inquisição de Coimbra |
De | Portugal, Valença do Minho |
Para | S.l. |
Contexto | Este processo diz respeito a João José Baptista, solteiro, vinte e três anos e sargento da Companhia de Pontoneiros do Regimento de Artilharia do Porto, natural da cidade de Lisboa e morador na Praça de Valença do Minho, arcebispado de Braga. Filho de Joaquim José Baptista, escrivão do Senado de Lisboa e de Dona Francisca de Souza. O réu fora acusado de ter proferido "com animozidade, teima e assensso, as propozições hereticas, que negão a existencia das pennas do Inferno, a Imortalidade da Alma; e outras mais dos sequazes de Origem e de alguns Atheistas Modernos". As "proposições heréticas" foram analisadas por Manuel de Santo Alípio, que as qualificou como "capazes de introduzir venenozas impressoens nos animos simplicez, e innocentez". O réu admitiu ter proferido as proposições de que o acusavam. Disse ainda que tinha obras de Voltaire e do Marquês d'Arjan em seu poder e que se lembrava de ter lido a negação da existência da alma. Foi depois sentenciado, a 30 de janeiro de 1770, a ir ao Auto da Fé, abjuração leve, degredo por tempo de três anos para o Bispado da Guarda, penitências espirituais, instrução ordinária e pagamento das custas. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada escrita apenas no rosto |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Coimbra |
Cota arquivística | Processo 9534 |
Fólios | 52r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2009 |
1769. Carta de João José Baptista, sargento, para a Inquisição de Coimbra.
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