Eventos | dois tios do lado paterno - Álvaro da Fonseca, relaxado à justiça secular, sentenciado pela Inquisição de Coimbra e queimado, e sua mulher Brites - estiveram presos nos cárceres da Inquisição de Coimbra (Brites, após abjurar de veemente, fugiu para Itália com a filha, Ana da Fonseca). Do lado materno: contam-se dois tios que fugiram, havia décadas, para parte incerta - Manuel da Fonseca, médico e Simão da Fonseca. Ambos se reconciliaram com o Santo Ofício, mas acabaram por fugir, levando os filhos - Ana da Fonseca e seu marido Soares. Um outro tio também fora preso por aquele tribunal e abjurou de veemente - Jerónimo Henriques, de Castro d'Aire. De entre a prole deste seu tio materno, contavam-se a sua prima e cunhada Clara Nunes, que também fora presa por aquele tribunal, casada com Álvaro da Fonseca, irmão do réu, estando ambos já a viver em Florença ou em Piza; e ainda Isabel Henriques, que, à semelhança da irmã e do pai, estivera presa naqueles mesmos cárceres. Com ela se ajustara Domingos Ferraz para contraírem casamento, o que não se efetivara - "por estar com pouco juízo se não receberam" (fl. 43r). Nunca saiu do reino, exceto para ir a Madrid |
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