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Maarten Janssen, 2014-

Datos biográficos

D. Miguel Maria do Patrocínio João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Rafael Gabriel Joaquim José Gonzaga Evaristo

Masculino o Femeninom
LenguaPT
Fecha de la carta1823-1824
Estatus Social (sentido estrecho)em 1823 era Senhor do Infantado e Duque de Beja (títulos inerentes à condição de secundogénito da Família Real); Regente em 1826 e Rei de Portugal entre 1828 e 1834; após a destituição ficou com o título de Duque de Bragança
Estatus Social (sentido amplio)nobility
Lugar de nacimientoTorres Vedras, Queluz
EventosD. Miguel é uma das personagens centrais, e também mais polémicas, da história portuguesa oitocentista. Profundamente conservador do ponto de vista ideológico e político, D. Miguel cedo se assumiu como o líder, natural e simbólico, das forças que se opunham ao projeto liberal, instalado em Portugal inicialmente com a Revolução de 1820. Tendo acompanhado a família real no seu regresso forçado a Portugal, em 1822, D. Miguel encabeçou as duas principais tentativas de restauração do regime absolutista, respetivamente a Vilafrancada (1823) e a Abrilada (1824). Derrotado, exilou-se em Viena de Áustria. Em 1826, após a morte de D. João VI, a solução política então encontrada, visando a pacificação de interesses na sociedade portuguesa, incluía o regresso de D. Miguel e o seu casamento com a sobrinha, D. Maria da Glória, entretanto nomeada rainha. D. Miguel ainda jurou a Carta Constitucional outorgada pelo irmão, D. Pedro IV, mas em breve convocou cortes, à maneira antiga, em clara oposição à Carta e à monarquia constitucional liberal, onde foi aclamado como rei em 1828. As forças absolutistas, também chamadas miguelistas, tomaram assim o poder e iniciaram uma política de saneamento e perseguição dos liberais, que rapidamente conduziu o país para uma guerra civil. O conflito entre liberais e absolutistas, que foi uma das épocas mais violentas da história de Portugal, terminou em 1834 com a vitória dos liberais, a destituição de D. Miguel e a reposição de D. Maria da Glória no trono. D. Miguel voltou a exilar-se, desta vez na Alemanha, onde continuou a alimentar, quer pessoalmente quer simbolicamente, a causa miguelista, ou seja, a reação antiliberal que, por várias décadas ainda, se manteria bastante ativa em Portugal. Morreu em Esselbache.

Cartas escritas al participante

CARDS03191823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03221823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03231823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03171823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03191823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03201823. Carta de participação de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03211823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03221823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.
CARDS03231823. Carta de Joaquim Maria Torres, impressor, para o Infante Dom Miguel.

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