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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1158

1594. Carta de João de Morais, pseudónimo de Francisco Rodrigues, mercador, para o filho, Manuel Rodrigues, mercador.

Author(s) Francisco Rodrigues      
Addressee(s) Manuel Rodrigues      
In English

Instructions letter from João de Morais, alias of Francisco Rodrigues, a merchant, to his son, Manuel Rodrigues, also a merchant.

The author gives instructions to his son, who is in Lisbon. According to the father, he must attend several businesses and join his family in Seville as soon as possible. He must sell everything, see that their mulatto and mulatta slaves are properly dealt with and depart without spending whatever amount he gathers.

Custódio de Carvalho, a priest with New Christian ancestors, helped a relative of his, Francisco Rodrigues, to hide and escape from the Inquisition persecution. In 1594 Francisco Rodrigues was in Seville, from where he sent to Lisbon the three letters published here, with instructions to his son, to a cousin and to another merchant. The letters were always signed with an alias, that of João de Morais, and were mostly concerned with the sugar trade and with the need to have his son with him, in Seville.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

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A meu filho mel Roiz em cassa do padre costodio de carvalho Lisboa são sebastião a 28 de nro de 94

esta faço posto que me pareçe te não achara ja nesa tera e pto que me tem espantado não ter carta vossa ha tanto tpo nẽ novas do q la passa q nos tem dado mta pena e pois as cartas são ptas plo areio não te deixas hemfadar de escrever. tanbẽ escrevi a Rui llopes hũa ou duas sobre ho negoçeo das rendas q lhe dizia q lhas não dava de todo o qto tivese esperãocas de remedio de lhe poder tornar arecadar ptanto de tudo ouveras de ter mto cudado avisar espeçiall do q fazes e de tuas irmãs e de todas as cousas q te ficarão a carguo pa arecadar e tanbẽ o ladrão do mullato se foi la ter q se foi de qua e pezoume estremo plo Risqo q iso tem portanto se la estiver pom cobro nelle ou o traze cõtiguo ou ho deixa a mel mẽdez querendose svir delle como te tenho iscrito E ha mullata vende se te pareçe q la não avera esperãoça de remedio como se tem dito e faze por vires ter comnosquo ho mais prstes q puderes e arecada tudo o q poderes mto bem q ho dro he agora bõm de gastar e mãoda Ajuntar ho dro do tro d azanbuja tem a recado e não no gastes e tudo traze mto recado e não cures de gastar ho teu mall gasto do q sen ele te ficaras E halen diso ficaras perdẽdo de tua onra e não acresẽtaras nada na minha e porq ficamos esperando por ti cedo qdo não fores partido ds te tragua sua guoarda e a sua bensão e a minha te ẽvio e tua mai te ẽcomẽda tuas irmãs mto q has deixes e se for necesario qdo te vieres

de voso pai João de moraes

Legenda:

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