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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1817]. Carta de Jacinto Júlio de Queirós Moura, estudante, para a sua amante, Josefa Viana de Campos.

Autor(es)

Jacinto Júlio de Queirós Moura      

Destinatário(s)

Josefa Viana de Campos                        

Resumo

O autor reclama do facto de a destinatária não ter comparecido a um encontro. Põe a hipótese de um mal entendido: de ela o ter castigado por uma falta que ele afinal não cometera.
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Ma adorada Esp

Creio meo bem que hontem te quizeste despicar de eu não aparecer às nove horas pa receber as tuas apreciaveis noticias supondo talves que eu teria dado poucos passos, pois sabe ma linda U. que não forão poucos os q no dia de hontem dei pa cumprir com a ma obrigação a respto dos teos negocios, e recolhendo me a noite debaixo de agua estive emthe as des horas a ver se deixava de chover e como não abrandasse não me servindo do menor do menor obstaculo encaminheime pa ahi me derão onze horas meia noite e hua hora e neste tempo fui tres vezes dar sinal e d' hua he que quizeste corresponder, finalmte farto de esperar e dezesperado pr não ver mover a luz na ultima ves indicio que ja dormias vim pa sima dando ao Diabo a chuva prque não trazia hum palmo enxuto; emfim não quero dizerte os incomodos pr que passei esta fatal noite prque nunca costumei exigir recompença dos sacrificios feitos a hua pessoa a qm estimo a Joaq te contará o deploravel estado em que eu lhe apareci não me escandalizo meo amor pr me não fa



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