O autor acusa um outro padre, preso como ele no aljube da Inquisição em Braga, por ter abjurado da sua fé católica.
Illmos .E Reverendissimos Sors Inquisidores
Representasse a Vas ILLmas Hũ cazo, q suçe
deo, no Aljube desta
Cide de Braga En os vinte
E Coatro dias do mes de 8bro proximo passado,
q
foi arnegar da ffe de X pr Hũ çleri
go
çhamado o Pe Tomê da Mota Barreto,
natural da mesma Cide,
o q fes e disse pu
bliquamte, a vista de varias pessoas, q
estavão
prezentes, q foram o Pe Viçente Correa de pu
ga,
de Va da ponte do Lima, o Pe Franco Lopes, e
o Pe Me Antonio da
Trinde, Religiozo da Congre
gação de sam joão, Elvangelista, e
Antonio
Sarmto de oLivra Cabral, da Va de crasto Viçente,
Provinçia
de traz os Montes, o Pe Christovão
de Magalhaiz, da Va de fafe, comarqua de
Guimarais,
franco de guimarais, Françisco Ja
como do Lago,
da Va de Vianna, todos prezos
no do Aljube, E
mtas mais pessoas q as Refiridas
pessoas declararão, E Como se deu Logo parte
ao
Rdo abbe de S Joam, Comissario deste Sto
Tribunal, E
tambem per carta, q Escreveo
ao dito Tribunal, q se prezume, q hũa e
outra
Conta se ocultou, E não çhegou a prezençças
de Vas Illmas, E porq
o tal saçardote Esta
dizendo Missa todos os dias, no q cauza
grande esçandollo
a todos os q prezençi